A poluição das águas e o vírus Zika está a colocar os surfistas de sobreaviso…
Esta WSL e os surfistas da elite que compõem o World Tour não estão para brincadeiras. Depois de há dias ter surgido o rumor, com algum fundamento, de que a perna australiana irá sofrer um corte de três para duas etapas já em 2017 (ler mais aqui), eis que hoje é o Oi Rio Pro, a quarta etapa do tour, que se realiza no Rio de Janeiro, que conquista toda a atenção.
“Eu penso que todos sabem que se tivermos mais um ano no Rio com ondas medianas e os atletas a ficarem doentes, muito provavelmente o evento não tornará a realizar-se. Não é preciso ser um cientista espacial para descobrir isso. Se não apanharmos boas ondas, penso que vamos procurar outros locais no futuro”, disse Adrian ‘Ace’ Buchan à Stab Magazine.
Um facto importante a ter em conta é que Ace é o representante dos surfistas no tour. No entanto, o problema, ou a medida a tomar, não parece residir apenas na qualidade das ondas. De acordo com o australiano, cerca de uma dúzia de competidores ficou doente nos meses que se seguiram. Dois deles até acabaram hospitalizados com sérios problemas no estômago.
Em causa está a qualidade das águas nas praias do Rio de Janeiro e também o vírus Zika que também obriga a algumas medidas adicionais para os atletas. Para já, corre o rumor de que alguns surfistas, como Kelly Slater e Joel Parkinson, entre outros, estão a pensar não correr a etapa devido a todos estes problemas, o que, a verificar-se, terá sérias consequências para a WSL uma vez que esta é uma das mais mediáticas etapas do WT.
A organização procura agora alternativas e formas de lidar com o problema da poluição, assegurando para já que a prova mudará para o sul do Rio, numa zona segura, a cerca de 30 minutos da atual localização, caso haja problemas com a qualidade da água.
O Oi Rio Pro tem lugar de 10 a 21 de maio e o campeão em título é o “air showman” Filipe Toledo. Fica sintonizado para mais novidades, mas, entretanto, confere as baterias da ronda 1:
H1: Filipe Toledo (BRA), Conner Coffin (EUA) e Adam Melling (AUS)
H2: Gabriel Medina (BRA), Michel Bourez (PLF) e Jack Freestone (AUS)
H3: Julian Wilson (AUS), Kanoa Igarashi (EUA) e Alex Ribeiro (BRA)
H4: Italo Ferreira (BRA), Stuart Kennedy (AUS) e Leonardo Fioravanti (ITA)
H5: Matt Wilkinson (AUS), Kai Otton (AUS) e convidado
H6: Adriano de Souza (BRA), Davey Cathels (AUS) e convidado
H7: Nat Young (EUA), Josh Kerr (AUS) e Ryan Callinan (AUS)
H8: Joel Parkinson (AUS), Kelly Slater (EUA) e Alejo Muniz (BRA)
H9: Jordy Smith (AFR), Wiggolly Dantas (BRA) e Matt Banting (AUS)
H10: Jeremy Flores (FRA), Adrian Buchan (AUS) e Keanu Asing (HAV)
H11: Kolohe Andino (EUA), John John Florence (HAV) e Jadson André (BRA)
H12: Sebastian Zietz (HAV), Caio Ibelli (BRA) e Miguel Pupo (BRA)
Pedro Barbosa, juiz internacional, faz a análise exaustiva da terceira etapa do World Tour…
Drug Aware Margaret River Pro: a terceira prova da perna australiana, na expectativa que existisse swell suficiente para North Point. Isso não aconteceu e a prova foi das menos emotivas que tivemos dos últimos tempos, apesar de estarem umas ondas! Começámos o evento com mais uma notícia avassaladora: o melhor vice-campeão de sempre, que nunca foi campeão mundial, surfista fora de série e um dos mais excitantes de ver de sempre, abandona o World Tour. Um surfista genial que, infelizmente, nunca se sagrou campeão mundial. Boa onda e muito simpático. Como o próprio afirma, “não foi feito para ser campeão mundial”, mas está super satisfeito com aquilo que fez. Eu recordo-me de o ver chegar ao tour com um nome esquisito, mas com um talento invulgar. Mais tarde, com os filmes que fez - Montaj e Sabotaj - viria a ser uma das grandes referências para qualquer jovem que ambicionasse ser surfista profissional. Fica aqui um video como uma pequena homenagem a um dos surfistas mais talentosos de sempre. Talentos como este não aparecem todos os dias no tour, vamos sentir a sua falta Taj!
Dito isto, o circuito apresenta-se num ano atípico, mesmo em jeito de mudança. Vejamos o nº 1 do mundo - Matt Wilkinson. Em anos anteriores, conhecido por ter barriguinha e gostar muito de festa. O próprio quando ganha os eventos fica espantado e de forma natural diz: “What’s going on here?”
Em 2º lugar temos o “Captain Positive Vibe” que este ano entra com “injury replacement wildcard” e cujo o objectivo é “aim low achieve high”. Claramente o anos dos freak talentosos. Para se ser campeão do mundo pode ser necessário um pouco mais ou não! No entanto, adivinha-se um ano interessante com as saídas dos eternos Top 5, o Slater a fazer experiências e um Parko longe da forma de anos anteriores. Esta é uma prova difícil onde o surf por vezes exige pranchas maiores que o normal e onde alguns surfistas apresentam alguma dificuldade de adaptação.
Em termos de surpresas, o Wiggoly continua a ter momentos brilhantes mas a falhar em momentos cruciais da prova. Quem falha pouco e merece aqui um destaque é o grande novo representante do velho continente, Leo Fioravanti. O nº 1 do ranking mundial de qualificação parece ser o nosso próximo representante na 1º divisão. Competidor calculista, com surf sólido e com pormenores interessantes, o Leo nestas condições difíceis teve uma prestação brilhante. Aparentemente, parece ter menos velocidade que os rapazes do topo.
Apesar da prova ter sido relativamente “boring”, o Wiggoly Dantas proporcionou excelentes momentos como nesta onda onde apresentou o surf de backside mais intenso do tour. Os seus bottoms e ataque ao lip são, sem dúvida, uma das referências.
Melhor performance e surfista com factor X
O surfista com a melhor performance coincidiu mais uma vez com o vencedor do evento. Sebastian Zietz, formado nas ondas de Pine Trees, Kauai, tendo com referência os irmãos Irons, vence e merecidamente a sua primeira prova do World Tour. Especialmente na final o seu surf fez elevar o nível geral, baixo, desta prova e com duas ondas excelentes, venceu claramente o segundo melhor surfista do evento.
O surfista em ascensão
Julian Wilson foi o surfista que mais posições subiu no ranking (doze) a seguir ao Zietz (quinze). Na minha opinião, juntamente com Dusty Pane (que está fora), Jordy, John John e o Gabriel, o quinteto que poderia dar um novo fôlego ao tour, todos têm experiência suficiente, contudo, os resultados teimam em aparecer. Esta onda do Julian mostra bem a qualidade do seu surf, apesar de começar com um carve com pouca amplitude a segunda manobra numa secção super difícil de gerir é muito boa e sem perder qualquer velocidade faz um excelente carve mesmo a rasgar no critico da onda. Os seus bottoms são “state of art” e é aqui que começa o nível de excelência do seu surf.
As ondas e as decisões dos calls
As ondas estiveram razoáveis, mas não posso dizer que Margaret River seja a onda mais interessante do tour. Os calls foram correctos e a prova realizou-se quase sempre nas melhores condições do período de espera.
O julgamento e os casos da prova
Existiram algumas notas onde tive algumas dúvidas, natural para quem não está no local de prova. No entanto, estes oito tipos que passam o dia a dar notas conseguem sempre fazer com que os resultados sejam correctos e isso é o mais importante. Na final, apesar da onda de 9.10 pontos ter uma primeira manobra fantástica, depois apenas tem um reentry numa secção com relativa intensidade…. Achei um pouco alta a nota. Em comparação com o seu 8.30, que tem duas manobras de qualidade superior, achei que deviam ficar mais perto e não me chocava que o 8.30 fosse inclusivamente melhor!
Muito em breve temos o Oi Rio Pro, de 10 a 21 de maio, esperemos que as ondas estejam melhores que em anos anteriores e que a competitividade e as prestações no circuito aumentem!
José Ferreira, Frederico Morais e Vasco Ribeiro já estão na ronda 5…
O terceiro dia de competição do Martinique Surf Pro (QS3000) viu o swell baixar um pouco mais, mas a ação continuou em alta nas direitas de Basse Point com os três portugueses em prova a garantirem a qualificação à ronda 5 (ronda de 32). Neste dia foram realizados os oito heats que estavam por disputar na ronda 4.
Apesar das condições extremamente difíceis, José Ferreira foi o primeiro a entrar na água, no heat 10, e venceu com consistência o confronto com Marc Lacomare (2º), Dimitri Ouvré (3º) e Michael Dunphy (4º).
De seguida, no heat 12, foi a vez de Vasco Ribeiro se estrear na competição, também com uma vitória convicente frente a Lucca Novaro (2º), Granger Larsen (3º) e Victor Mendes (4º). No heat 15, também com uma importante vitória, esteve Frederico Morais que levou a melhor sobre a concorrência: Aritz Aranburu (2º), Kaito Kino (3º) e Kiron Jabour (4º).
Os portugueses vão agora competir nas baterias 5, 6 e 8 (ver confrontos mais abaixo). Gony Zubizarreta, o galego que vive na Ericeira e tem dado cartas na Liga MOCHE, ainda se encontra em prova e vai agora competir no heat 4.
O norte-americano Evan Geiselman, o brasileiro Rafael Teixeira e o francês Vincent Divugnac foram os destaques do dia, enquanto o californiano Pat Gudauskas registou a melhor nota (8.60 pontos).
O Martinique Surf Pro termina no próximo dia 24, mas as pequenas ondas ameaçam agora complicar a vida da organização e aos 32 surfistas que ainda se encontram em prova. A próxima chamada acontece daqui a algumas horas.
Ronda 5:
Heat 1: Brett Simpson (USA), Asher Nolan (USA), Alan Donato (BRA), Jesse Mendes (BRA)
Heat 2: Diego Mignot (FRA), Marco Fernandez (BRA), Ian Gouveia (BRA), Ethan Ewing (AUS)
Heat 3: Willian Cardoso (BRA), Timothee Bisso (GLP), Joshua Burke (BRB), Deivid Silva (BRA)
Heat 4: Griffin Colapinto (USA), Hiroto Ohhara (JPN), Charly Martin (GLP), Gony Zubizarreta (ESP)
Heat 5: Rafael Teixeira (BRA), Jose Ferreira (PRT), Luke Hynd (AUS), Lucca Mesinas Novaro (PER)
Heat 6: Patrick Gudauskas (USA), Marc Lacomare (FRA), Medi Veminardi (REU), Vasco Ribeiro (PRT)
Heat 7: Evan Geiselman (USA), Vincent Duvignac (FRA), Aritz Aranburu (ESP), Andy Criere (FRA)
Heat 8: Seth Moniz (HAW), Santiago Muniz (ARG), Frederico Morais (PRT), Slade Prestwich (ZAF)
Ronda 4 (restante heats):
Heat 9: Rafael Teixeira (BRA) 14.70, Patrick Gudauskas (USA) 14.47, Reo Inaba (JPN) 13.90, Arthur Lassee (FRA) 7.36
Heat 10: Jose Ferreira (PRT) 13.07, Marc Lacomare (FRA) 11.13, Dimitri Ouvre (BLM) 11.10, Michael Dunphy (USA) 10.67
Heat 11: Medi Veminardi (REU) 13.50, Luke Hynd (AUS) 12.37, Maxime Huscenot (FRA) 10.24, Adrien Toyon (FRA) 9.57
Heat 12: Vasco Ribeiro (PRT) 12.17, Lucca Mesinas Novaro (PER) 9.57, Granger Larsen (HAW) 9.13, Victor Mendes (BRA) 7.80
Heat 13: Evan Geiselman (USA) 12.73, Seth Moniz (HAW) 10.63, Jonathan Gonzalez (CNY) 8.73, Shane Campbell (AUS) 8.20
Heat 14: Vincent Duvignac (FRA) 14.07, Santiago Muniz (ARG) 9.96, Nomme Mignot (FRA) 9.73, Makai McNamara (HAW) 9.50
Heat 15: Frederico Morais (PRT) 11.96, Aritz Aranburu (ESP) 11.17, Kaito Kino (HAW) 11.07, Kiron Jabour (HAW) 9.97
Heat 16: Slade Prestwich (ZAF) 12.97, Andy Criere (FRA) 12.47, Joan Duru (FRA) 11.83, Rafael Pereira (VEN) 10.46
O líder do ranking mundial une-se ao artista Travis Edwards e o resultado é explosivo...
Matt Wilkinson, 27, após ter vencido as duas primeiras etapas do ano, em Snappers Rocks e Bells Beach, é o atual líder do ranking mundial da World Surf League. O australiano, que é também um dos principais rostos internacionais da marca Rip Curl, é também conhecido pelos fatos de surf estampados, com sardinhas, à pescador ou à gaulês com que por vezes aparece nos campeonatos.
Os fatos coloridos são, na verdade, uma iniciativa que lançou há uns anos atrás em associação com o seu principal patrocinador, mas que pelo caminho reflete também a sua personalidade afável, descontraída e muito divertida.
No vídeo em cima podemos ver Wilko a unir forças com o artista Travis Edwards para uma nova iniciativa que recebeu o nome de “Paint It Black”. O resultado, esse, traduziu-se numa explosão de cor num Rip Curl Flash Bomb Zip Free.
O havaiano e o australiano, que estiveram em destaque na Austrália, vão permanecer por mais três eventos…
A World Surf League (WSL) esclareceu ontem em comunicado que o havaiano Sebastian “Seabass” Zietz, campeão em Margaret River e 2º classificado no ranking mundial, e o australiano Stu Kennedy, semi-finalista na Gold Coast e 12º classificado na tabela, vão manter-se no World Tour. Bem, pelo menos por mais três etapas.
O elevado número de lesões verificadas este ano e a recente retirada de cena de Taj Burrow (vai apenas competir no Fiji Pro como wildcard) e de Mick Fanning (afastado por tempo indeterminado) tiveram um impacto tremendo entre os surfistas da elite mundial e a respetiva lista de substituições. No entanto, Kieren Perrow, comissário da WSL, já esclareceu que a vaga deixada em aberto por Taj será ocupada até ao final da temporada pelo conterrâneo Adam Melling.
Entretanto, Stu Kennedy e Sebastian Zietz, agora primeiro e segundo suplentes na lista de alternates, respetivamente, viram a WSL reconhecer os seus recentes desempenhos ao garantir a presença de ambos em, pelo menos, mais três eventos: Brasil, Fiji e Jeffreys Bay. Desta forma, os dois surfistas têm agora uma chance real - e uma oportunidade única - de se qualificarem para a próxima temporada do CT se terminarem entre os vinte e dois primeiros lugares do World Tour 2016.
A decisão tem por base o facto de Owen Wright já ter confirmado que não estará presente nesses três eventos. Bede Durbidge também já adiantou que no Brasil e Fiji ainda não podem contar com ele. Em todo o caso, Kieren adianta que “Mesmo que um deles volte a tempo de competir em J-Bay não há qualquer problema, Zietz estará sempre garantido com um wildcard face aos desempenhos deste ano.”
Para fechar o tema, o italiano Leo Fioravanti, 18 anos, atual líder da Qualifying Series (WQS), que eliminou brilhantemente Kelly Slater e o atual campeão mundial Adriano de Souza em Margaret River, volta a receber a confiança da WSL e irá participar no Oi Rio Pro do Brasil (10 a 21 de maio). “Estamos contentes por dar um lugar a Leo no evento após o seu desempenho no Margies Pro”, disse Perrow.
Além de Bede e Owen, outros atletas lesionados de momento são Filipe Toledo, Jack Freestone e Jadson André.
Aparentemente, na calha estão as provas de Bells Beach e de Margaret River...
Rumores indicam que a Austrália poderá perder um dos três eventos do World Tour já em 2017. Se isso se vier a verificar, segundo o que corre, o corte poderá ser entre as etapas de Bells Beach e Margaret River.
“Nós ouvimos esses rumores, mas não sabemos se são efetivamente reais. O quanto têm de verdadeiro não me compete a mim responder. Essa é uma questão para a WSL responder”, disse Adam Robertson, CEO da Surfing Victoria, que confirmou ter noção dos rumores.
Já a WSL (World Surf League), limitou-se a informar que apenas procura o melhor para o surf e para os seus atletas, estando em permanente discussão com os mesmos no que diz respeito a locais, calendário, julgamento, etc. O objetivo, claro, é oferecer o melhor surf do planeta, mas no que toca a futuros calendários, tal como é habitual, só em novembro deste ano é que poderemos saber mais.
O busílis da questão parece nascer de uma regra que consta no livro de regulamentos da WSL, que já vem desde a ASP, que refere que nenhum país deve organizar mais de duas etapas do World Tour.
O Rip Curl Pro Bells Beach, que é o mais antigo campeonato profissional da Austrália, tem vindo a debater-se com alguma qualidade de ondas nos últimos anos. Os organizadores tentam agora fazer com que Winkipop seja uma alternativa para mais dias, mas há sempre a questão da interação com o público que é muito importante neste etapa (o pico quebra em frente a uma falésia o que não é o mais adequado). Já Margaret River, o ano passado juntou The Box à lista de opções e este ano manteve o “main break”, The Box e ainda apresentou uma terceira opção: North Point.
A verificar-se o corte, a Austrália passa a deter duas etapas do WT, mas ao mesmo tempo abre espaço para que uma outra região do globo possa apresentar uma candidatura e assim manter o leque de novidades e renovações no tour bem presente.
O português encontra-se agora na ronda 4 juntamente com Vasco Ribeiro e Frederico Morais...
Ao segundo dia de competição do Martinique Surf Pro, QS3000 que se está a disputar na Martinica até 24 de abril, José Ferreira conseguiu avançar para a ronda 4 ao terminar em segundo lugar na sua bateria. Nas ondas de 1 metro de Basse Point, o português ficou atrás do brasileiro Rafael Teixeira, que venceu o heat, mas à frente do havaiano Elijah Gates e do basco Hodei Collazo.
Na mesma ronda, quem não teve melhor sorte foi Tomás Fernandes que não conseguiu fazer frente à concorrência e acabou por ficar em quarto lugar na bateria, atrás do brasileiro Flávio Nakagima (3º), do francês Adrien Toyon (2º) e do peruano Lucas Novaro (1º).
Com este resultado, José Ferreira alcança Vasco Ribeiro e Frederico Morais, na ronda 4, onde faltam ainda disputar oito dos dezasseis heats. José vai agora no heat 10, Vasco Ribeiro no heat 12 e Frederico Morais no heat 15 (ver confrontos mais abaixo).
No que diz respeito a desempenhos, o australiano Ethan Ewing, o francês Vincent Duvignac e o norte-americano Brett Simpson foram os grandes destaques da jornada e já se encontram na ronda 5. Por sua vez, o brasileiro Bino Lopes e o peruano Miguel Tudela, bem como os havaianos Ezekiel Lau e Joshua Moniz, este último vencedor na edição inaugural, em 2015, foram afastados do evento e constituíram as grandes surpresas do dia.
Ronda 4 (heats por disputar):
Heat 9: Patrick Gudauskas (USA), Arthur Lassee (FRA), Rafael Teixeira (BRA), Reo Inaba (JPN)
Heat 10: Michael Dunphy (USA), Marc Lacomare (FRA), Dimitri Ouvre (BLM), Jose Ferreira (PRT)
Heat 11: Maxime Huscenot (FRA), Medi Veminardi (REU), Luke Hynd (AUS), Adrien Toyon (FRA)
Heat 12: Vasco Ribeiro (PRT), Granger Larsen (HAW), Lucca Mesinas Novaro (PER), Victor Mendes (BRA)
Heat 13: Evan Geiselman (USA), Jonathan Gonzalez (CNY), Seth Moniz (HAW), Shane Campbell (AUS)
Heat 14: Santiago Muniz (ARG), Nomme Mignot (FRA), Vincent Duvignac (FRA), Makai McNamara (HAW)
Heat 15: Aritz Aranburu (ESP), Frederico Morais (PRT), Kiron Jabour (HAW), Kaito Kino (HAW)
Heat 16: Joan Duru (FRA), Andy Criere (FRA), Rafael Pereira (VEN), Slade Prestwich (ZAF),
Ronda 4 (heats já disputados):
Heat 1: Brett Simpson (USA) 12.33, Diego Mignot (FRA) 9.13, Ezekiel Lau (HAW) 8.50, Robson Santos (BRA) 8.37
Heat 2: Asher Nolan (USA) 13.14, Marco Fernandez (BRA) 13.00, Bino Lopes (BRA) 10.46, Paul Cesar Distinguin (FRA) 8.84
Heat 3: Ian Gouveia (BRA) 14.43, Alan Donato (BRA) 12.10, Taylor Clark (USA) 12.00, Miguel Tudela (PER) 10.03
Heat 4: Ethan Ewing (AUS) 16.80, Jesse Mendes (BRA) 15.33, Matthew McGillivray (ZAF) 14.17, Michael February (ZAF) 13.80
Heat 5: Willian Cardoso (BRA) 14.50, Griffin Colapinto (USA) 14.40, Dylan Lightfoot (ZAF) 10.33, Noe Mar McGonagle (CRI) 6.70
Heat 6: Timothee Bisso (GLP) 13.10, Hiroto Ohhara (JPN) 12.67, Imaikalani Devault (HAW) 12.10, Yago Dora (BRA) 9.40
Heat 7: Charly Martin (GLP) 16.07, Joshua Burke (BRB) 14.83, Victor Bernardo (BRA) 13.83, Joshua Moniz (HAW) 13.20
Heat 8: Gony Zubizarreta (ESP) 12.94, Deivid Silva (BRA) 11.97, Brian Toth (PRI) 11.43, Titouan Dubos (MTQ) 7.47
Ronda 3:
Heat 1: Diego Mignot (FRA) 11.67, Paul Cesar Distinguin (FRA) 11.40, Kalani Ball (AUS) 9.26, Ian Crane (USA) 4.00
Heat 2: Asher Nolan (USA) 11.20, Robson Santos (BRA) 11.03, Monty Tait (AUS) 8.83, Derek Peters (USA) 4.17
Heat 3: Taylor Clark (USA) 12.43, Matthew McGillivray (ZAF) 12.33, Lucas Silveira (BRA) 12.07, Gatien Delahaye (GLP) 11.57
Heat 4: Ethan Ewing (AUS) 11.64, Alan Donato (BRA) 11.54, Cory Arrambide (USA) 10.77, Takumi Yasui (JPN) 7.50
Heat 5: Griffin Colapinto (USA) 13.44, Yago Dora (BRA) 8.67, Jackson Baker (AUS) 7.20, Hiroto Arai (JPN) 5.60
Heat 6: Imaikalani Devault (HAW) 13.27, Dylan Lightfoot (ZAF) 12.13, Matheus Navarro (BRA) 9.70, Che Allan (BRB) 9.17
Heat 7: Joshua Burke (BRB) 13.77, Gony Zubizarreta (ESP) 11.94, Kaito Ohashi (JPN) 9.70, Quinn McCrystal (USA) 8.90
Heat 8: Brian Toth (PRI) 16.27, Victor Bernardo (BRA) 13.70, Yuri Goncalves (BRA) 8.30, Shun Murakami (JPN) 2.17
Heat 9: Rafael Teixeira (BRA) 14.00, Jose Ferreira (PRT) 10.57, Elijah Gates (HAW) 9.73, Hodei Collazo (EUK) 7.40
Heat 10: Dimitri Ouvre (BLM) 15.13, Reo Inaba (JPN) 12.70, Tristan Guilbaud (FRA) 12.10, Parker Coffin (USA) 9.23
Heat 11: Luke Kynd (AUS) 13.57, Victor Mendes (BRA) 13.44, Luel Felipe (BRA) 12.44, Dale Staples (ZAF) 11.23
Heat 12: Lucca Mesinas Novaro (PER) 12.40, Adrien Toyon (FRA) 11.73, Flavio Nakagima (BRA) 9.56, Tomas Fernandes (PRT) 8.97
Heat 13: Seth Moniz (HAW) 13.27, Makai McNamara (HAW) 11.40, Colt Ward (USA) 9.83, Leandro Usuna (ARG) 8.87
Heat 14: Vincent Duvignac (FRA) 15.26, Shane Campbell (AUS) 13.84, Alonso Correa (PER) 13.40, Keoni Yan (PYF) 10.14
Heat 15: Kiron Jabour (HAW) 11.90, Slade Prestwich (ZAF) 10.43, Jean Da Silva (BRA) 8.73, Ethan Egiguren (EUK) 7.00
Heat 16: Rafael Pereira (VEN) 15.10, Kaito Kino (HAW) 13.14, Jake Marshall (USA) 13.04, Kaimana Jaquias (HAW) 11.43
O estilo de vida fácil e relaxado do atual líder do ranking mundial...
O líder do ranking mundial, Matt Wilkinson, tem a sorte de poder perseguir ondas ao redor do planeta. Sem dúvida, um estilo de vida incrível. No entanto, quando está em casa, em Byron Bay, o carismático aussie não perde uma oportunidade para apanhar umas ondas e treinar com vista a manter o ótimo momento do World Tour. Esta vai ser uma temporada fantástica...
A turma do costume numa sessão na slab do oeste australiano...
O comissário da WSL, Kieren Perrow, acompanhado do wildcard do CT realizado em Margaret River, Jack Robinson, bem como Noa Deane e Jay Davies, a darem uma lição de mestria na slab do oeste australiano. Isto aconteceu um dia antes do Margies Pro terminar (ou seja, na sexta-feira).
Sebastian Zietz vence a sua primeira final do CT frente a Julian Wilson…
Depois de termos visto, ontem, Tyler Wright levar a melhor na divisão feminina, eis que este sábado serviu para apurar o vencedor masculino do The Drug Aware Margaret River Pro, terceira etapa do World Tour 2016.
Com apenas as meias finais e a final por realizar, a prova não demorou muito tempo a decidir o campeão - em ondas de até 2 metros com offshore.
Na primeira meia final Julian Wilson passou por Joel Parkinson com mais facilidade do que fora inicialmente previsto. Julian conseguiu duas ondas fortes logo no início e assim dominou o heat entre australianos, vencendo por 16.60 contra 15.50 pontos.
Na segunda meia final foi o havaiano Sebastian Zietz quem dominou, alcançando até uma nota de 9.10 pontos. Ao contrário do que era esperado, Italo Ferreira não conseguiu apanhar as melhores ondas e andou sempre a correr atrás do prejuízo. O brasileiro terminou em segundo, com 13.17 pontos, enquanto Zietz, “injury wildcard”, avançou para a sua primeira final do WT da carreira com 16.27 pontos.
Já a final viu Julian Wilson começar bem melhor, alcançando duas notas na casa dos sete e oito pontos. No entanto, o havaiano respondeu de imediato com um fantástico score de 9.10 pontos ao qual juntou, apenas a dois minutos de soar a buzinadela final, 8.30 pontos, vencendo assim a final com 17.40 frente a 16.67 pontos.
No que diz respeito ao ranking mundial a situação está ao rubro. Matt Wilkinson continua líder (24.000 pts), mas Sebastian Zietz é agora segundo (15.750 pts), subindo dezasseis possíveis, e Italo Ferreira terceiro (14.750 pts). O World Tour segue agora para o Rio de Janeiro, Brasil, onde vai ter lugar o Oi Rio Pro de 10 a 21 de maio. Stay tuned!