World Surf League revelou hoje todas as novidades…
Foi hoje revelado o calendário do Big Wave Tour 2016 e a maior novidade é, sem dúvida, a introdução de uma etapa na Praia do Norte, Nazaré. Mais uma prova da qualidade do Canhão e de tudo o que os big wave riders têm vindo a fazer por lá nos últimos anos, mas também um franco reconhecimento aos visionários que, em tempos, decidiram trazer Garrett McNamara a Portugal e catalogar a onda portuguesa de “big wave spot”.
No entanto, as novidades não se ficam por aqui uma vez que o BWT 2016/2017 contará também com um campeonato feminino e uma Qualifying Series. As provas em agenda:
Hemisfério Sul - 27 de abril a 31 de agosto 2016
Quiksilver Punta de Lobos Challenge: Punta de Lobos, Chile
Billabong Pico Alto Challenge: Pico Alto, Peru
Puerto Escondido Challenge: Puerto Escondido, México
Hemisfério Norte - 15 de outubro 2016 a 28 de fevereiro 2017
Pe'ahi Challenge: Haiku, Havai
Todos Santos Challenge: Todos Santos, México
Nazaré Challenge: Nazaré, Portugal
Cada etapa será composta de 24 atletas (Top 10 do ano passado, 6 wildcards do evento, 3 wildcards BWT, 1 injury wildcard e Top 4 dos prémios Performance of the Year) e contará com um prémio total de 100 mil dólares. O campeão da temporada também receberá de prémio 100 mil dólares.
Sobre a prova portuguesa, Gary Linden, fundador e vice-presidente da BWT, disse que “A Nazaré foi considerada um spot inacessível durante muito tempo no que diz respeito à remada tradicional, mas essa barreira foi quebrada e é chegada a altura para o verdadeiro teste, um evento de ondas grandes.”
BWT Qualifying Series - 15 de outubro 2016 a 28 de fevereiro 2017
Oregon Challenge: Nelscott Reef, Oregon, EUA
Punta Galea Challenge: Punta Galea, País Basco
BWT Women’s Championship - de 15 de outubro 2016 a 28 de fevereiro 2017
Pe'ahi, Haiku, Hawaii
Todos Santos, Mexico
Em causa está o processo de atribuição de wildcards para a divisão masculina…
O Oi Rio Pro é a quarta etapa do World Tour da WSL e só tem lugar em maio, entre os dias 10 e 21, na Barra, Rio de Janeiro. No entanto, a polémica já se instalou em torno do evento internacional brasileiro.
O motivo é a atribuição dos wildcards que este ano mudou de formato, depois de nove anos, e já não será entregue ao campeão brasileiro. Ora, Bino Lopes, que é o campeão profissional em título (ver mais aqui) não gostou da medida e já reclamou junto da organização brasileira - e na praça pública -, fazendo muita tinta rolar pela media sempre atenta do surf brasileiro.
Na verdade são dois os wildcards atribuídos a surfistas brasileiros todos os anos, através da Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro, mas este ano dezasseis surfistas terão que competir entre eles, num evento de triagens, para conseguir uma vaga para o “main event”.
Como é óbvio, Bino Lopes é um dos presentes nas triagens, mas a ele juntam-se os seis melhores classificados do Circuito do Estado do Rio de Janeiro, os quatro melhores cariocas no Circuito Brasileiro, os três melhores cariocas no ranking da Qualifying Series e ainda dois surfistas que serão indicados pelas associações da Barra da Tijuca e de Grumari que estão associadas à realização do CT canarinho.
Entretanto, a polémica passa ao lado da divisão feminina e os responsáveis do Oi Rio Pro já fizeram saber que o wildcard será atribuído a Silvana Lima, surfista brasileira que em 2015 fez parte do Women’s World Tour.
Sobre a polémica, o brasileiro Renato Hickel, que faz parte da World Surf League, comentou: "Em relação aos wildcards, eles são ambos da WSL. No caso do Brasil, sempre demos uma das vagas ao evento. O evento faz o que quer com essa vaga. No caso do Rio, a vaga foi dada para a FESERJ e eles decidiram pela triagem. Não cabe à WSL julgar se essa escolha foi justa ou não. A outra vaga é da WSL e o comissário da entidade (Kieren Perrow) a utiliza como achar mais justo. No ano passado ela foi dada ao atleta número 1 do QS depois do então evento de Saquarema, Alex Ribeiro, hoje no Tour. Poderia ter sido um surfista estrangeiro nessa posição (em vez de Alex). Só para ilustrar, já demos essa vaga a Wiggolly (Fiji) e a Alejo (Margaret River), em eventos realizados fora do Brasil. Recentemente, demos uma vaga no evento de Bells a Mason Ho, um sufista havaiano, e em Margaret River a um surfista da Itália, Leonardo Fioravanti. Portanto, acho perfeitamente normal darmos essa vaga a um surfista estrangeiro também no evento do Brasil (se vier a ser o caso). Não podemos esquecer que esse é um evento do Circuito Mundial e queremos os melhores surfistas do mundo nele."
Parko, Julian Wilson, Italo Ferreira e Zietz são os sobreviventes do Drug Aware Margaret River Pro...
Longa jornada de surf na terceira etapa do World Tour no Oeste Australiano - The Drug Aware Margaret River Pro. Em ondas de dois a dois metros e meio, de boa formação e perfeitas para desenhar uma curvas e meter o rail, foram os australianos Joel Parkinson e Julian Wilson, bem como o brasileiro Italo Ferreira e o havaiano Sebastian Zietz quem sobreviveram às rondas 4, 5 e quartos de final.
Italo Ferreira esteve em evidência, o que já vem sendo habitual. Na ronda 5 afastou Gabriel Medina, um dos favoritos, enquanto nos quartos de final foi a vez de Kolohe Andino dizer adeus ao evento. O brasileiro domiinou com um score de 17.96 frente a 12.50 pontos.
O líder do ranking, Matt Wilkinson, que continua de amarelo, caiu sem brilho na ronda 5, frente a Nat Young, que, por sua vez, foi eliminado nos quartos de final por Joel Parkinson. Caio Ibelli também esteve bem ao eliminar Jordy Smith, na ronda 5, mas acabou por ser afastado por Sebastian Zietz na ronda seguinte.
Destaque também para Julian Wilson que deu um show de surf nos quartos de final, afastando a sensação do evento, o italiano Leo Fioravanti, por um parcial de 18.17 x 13.10 pontos. Mesmo assim, ótimo desempenho do jovem surfista a quem já foram tecidas muitas palavras de incentivo.
Consta que a prova amanhã (em Portugal, hoje ao final da noite) será realizada em The Box, a conhecida slab do oeste australiano que fez furor na edição do ano passado. Joel Parkinson já teceu alguns comentários sobre isso: “Há alguma animação em torno do evento, porque estamos todos a pensar que a prova poderá terminar em The Box. Seja como for, teremos ondas amanhã. O main break esteve a bombar hoje, mas vamos manter os dedos cruzados e muito possivelmente iremos finalizar em The Box.”
A prova retoma sábado, hoje à noite em Portugal, por volta das 23h30, e pode ser acompanhada LIVE aqui.
Já agora, junta-te à Surftotal WSL Fantasy League, aqui.
Round 4:
Heat 1: Joel Parkinson (AUS) 13.10, Matt Wilkinson (AUS) 12.93, Julian Wilson (AUS) 12.43
Heat 2: Leonardo Fioravanti (ITA) 11.97, Adrian Buchan (AUS) 11.87, Nat Young (USA) 11.60
Heat 3: Kolohe Andino (USA) 14.20, Gabriel Medina (BRA) 12.00, Jordy Smith (ZAF) 12.00
Heat 4: Sebastian Zietz (HAW) 14.17, Caio Ibelli (BRA) 12.57, Italo Ferreira (BRA) 12.56
Round 5:
Heat 1: Nat Young (USA) 16.37 def. Matt Wilkinson (AUS) 8.83
Heat 2: Julian Wilson (AUS) 14.17 def. Adrian Buchan (AUS) 10.26
Heat 3: Italo Ferreira (BRA) 15.93 def. Gabriel Medina (BRA) 13.17
Heat 4: Caio Ibelli (BRA) 13.03 def. Jordy Smith (ZAF) 10.83
1/4 de final:
QF 1: Joel Parkinson (AUS) 15.83 def. Nat Young (USA) 14.24
QF 2: Julian Wilson (AUS) 18.17 def. Leonardo Fioravanti (ITA) 13.10
QF 3: Italo Ferreira (BRA) 17.96 def. Kolohe Andino (USA) 12.50
QF 4: Sebastian Zietz (HAW) 12.50 def. Caio Ibelli (BRA) 9.93
1/2 finais:
SF 1: Joel Parkinson (AUS) vs. Julian Wilson (AUS)
SF 2: Italo Ferreira (BRA) vs. Sebastian Zietz (HAW)
A surfista australiana volta a impôr o ritmo e sai vencedora no Drug Aware Margaret River Pro...
Tyler Wright volta a vencer na Austrália! Depois de ter vencido em Snapper Rocks, a primeira etapa do WWT em 2016, a australiana, irmã de Owen Wright, volta a superar a concorrência no Drug Aware Margaret River Pro, a terceira paragem do tour, no oeste australiano. Os treinos de Glenn Hall estão a dar resultado!
Tyler Wright venceu na final a norte-americana Courtney Conlogue, com duas notas altíssimas (9.60 + 9.07 pontos), totalizando 18.67 pontos versus 14.70 pontos. Em todo o caso, Conlogue, que havia vencido em Bells e foi segunda em Snappers, continua o bom “momentum” e mantém-se na liderança do ranking mundial.
Pelas meias finais ficaram as havaianas Tatiana Weston-Webb e a campeã mundial Carissa Moore que, estranhamente, ainda não conseguiu vencer esta temporada (obteve três lugares consecutivos). Já nos quartos de final as maiores surpresas ficaram com as eliminações de Sally Fitzgibbons, frente a Tatiana, e de Stephanie Gilmore, frente a Tyler. A hexa campeã mundial, Stephanie está a ter dificuldades em encontrar o ritmo de outros tempos e está a ter um início de temporada muito duro.
Entretanto, a competição masculina continua a decorrer tendo-se já realizado a totalidade da ronda 5 e parte dos quartos de final. Joel Parkinson e Julian Wilson são, para já, os dois atletas já apurados para as meias.
Fica sintonizado para mais novidades. Entretanto, junta-te à Surftotal WSL Fantasy League, aqui.
Final:
1 - Tyler Wright (AUS) 18.67
2 - Courtney Conlogue (USA) 14.70
1/2 finais:
SF 1: Courtney Conlogue (USA) 17.44 def. Tatiana Weston-Webb (HAW) 12.17
SF 2: Tyler Wright (AUS) 15.07 def. Carissa Moore (HAW) 14.07
1/4 de final:
QF 1: Tatiana Weston-Webb (HAW) 15.00 def. Sally Fitzgibbons (AUS) 7.20
QF 2: Courtney Conlogue (USA) 17.33 def. Laura Enever (AUS) 6.67
QF 3: Carissa Moore (HAW) 14.57 def. Bianca Buitendag (ZAF) 6.40
QF 4: Tyler Wright (AUS) 16.53 def. Stephanie Gilmore (AUS) 8.74
Ranking top 5 (após Drug Aware Margaret River Pro):
1. Courtney Conlogue (USA) 26,000 pts
2. Tyler Wright (AUS) 25,200 pts
3. Carissa Moore (HAW) 19,500 pts
4. Tatiana Weston-Webb (HAW) 18,200 pts
5. Stephanie Gilmore (AUS) 15,600 pts
A surfista da elite da World Surf League prepara-se para uma nova fase na sua vida...
O surfista profissional brasileiro, Filipe Toledo, de 20 anos, que reside atualmente em San Clemente, na Califórnia, lesionou-se recentemente na Austrália, durante a etapa inaugural do World Tour, o Quik Pro em Snapper Rocks.
Para já, falhou duas etapas, o Rip Curl Pro Bells Beach e o Drug Aware Margaret River Pro que se encontra a decorrer neste momento. No entanto, o regresso está agendado para a 4ª etapa do tour, o Oi Rio Pro que tem lugar em maio no Rio de Janeiro, Brasil.
Enquanto recupera da lesão e se prepara fisicamente, o jovem surfista que é tido como um dos grandes candidatos da temporada a levar o troféu da WSL, informou os fãs que vai ser pai. O anúncio foi feito nas redes sociais, através de uma foto com a namorada, a modelo Ananda Marçal, e a restante família durante uma visita ao Parque Nacional de Yosemite.
“É assim que eu me sinto sabendo que vou ser papai, que ela Ananda Marçal vai ser mamãe, que meus pais vão ser vovós, que vovó vai ser bisa, e que meus irmãos vão ser tios, eeeeita felicidade! Obrigado Senhor por essa benção, que essa princesinha venha pra nos abençoar! Agora Rio se prepara que tô chegando pra quebrar tudo!”, escreveu o talento brasileiro.
Parabéns Toledo!!! Aproveita e recorda o seu último clipe...
FILIPE TOLEDO / FAITH from BRUNO TESSARI on Vimeo.
De mentira de 1 de abril a facto vai um bom bocado, mas a verdade é que a situação está a ser equacionada...
Uma das mentiras do passado 1 de abril foi precisamente esta: que a piscina de ondas artificiais desenvolvida por Kelly Slater e restante equipa da KS Wave Company ia passar a fazer parte do World Tour em 2017.
Bem, na altura, tudo não passou de uma mentira inocente, típica de 1 de abril, mas, tendo por base uma notícia divulgada hoje pela australiana Stab Magazine, parece mesmo que afinal havia por ali uma pontinha de verdade… ou de substrato para ter desenvolvida.
De acordo com o que nos é revelado hoje, estão a ser levados a cabo esforços vários para que a piscina de Kelly Slater seja incluída no World Tour. A piscina de ondas artificiais, revelada no passado mês de dezembro, foi descrita pelo próprio Kelly Slater, 11x campeão mundial, como “Eu penso que é algo muito bom para o surf, se feito da forma correta. Há 10 anos que tenho vindo a trabalhar nela, nós quisemos fazer uma onda de nível elite e estou 100% seguro que a nossa equipa produziu a melhor onda já alguma vez concebida por humanos. É uma aberração da tecnologia."
Na verdade, a força, a forma e a sua qualidade parecem ter agradado a comunidade internacional… e também a equipa da WSL que não ficou indiferente aos tubos feitos pelo Slater (ver vídeo em baixo) e às ondas de 45 segundos de extensão que rolam sem dono e senhor.
Por sua vez, a ZoSea, empresa que adquiriu a ASP em 2013 e que a transformou na WSL nos últimos anos, é gerida por Paul Speaker e Terry Hardy. Este último é também o diretor da KS Wave Company e manager de Kelly Slater e John John Florence, refere a Stab a determinada altura. Portanto, o mundo é pequeno e tudo faz sentido, basta seguir o rasto do dinheiro.
No entanto, nada está seguro e tudo está a ser analisado, carece de confirmação, mas, muito provavelmente, teremos novidades neste campo para breve (ou nos próximos anos). Para já, os atletas dividem-se. Julian Wilson diz que não faz qualquer sentido sentido, mas Jordy Smith, Josh Kerr e Ryan Callinan dão luz verde.
E vocês, o que acham?
Kelly's Wave from Kelly Slater Wave Company on Vimeo.
Vento onshore e poucas ondas não dão tréguas no oeste australiano e a prova continua em pausa...
A questão é mesmo esta e o painel de comentadores da WSL partiu para o debate...
Vento onshore e poucas ondas ditam segundo dia consecutivo de pausa...
Pedro Barbosa, juiz internacional, faz a análise exaustiva da segunda etapa da Championship Tour que terminou no início do mês…
