WSL PODERÁ REDUZIR NÚMERO DE CT’S NA AUSTRÁLIA
Aparentemente, na calha estão as provas de Bells Beach e de Margaret River...
Rumores indicam que a Austrália poderá perder um dos três eventos do World Tour já em 2017. Se isso se vier a verificar, segundo o que corre, o corte poderá ser entre as etapas de Bells Beach e Margaret River.
“Nós ouvimos esses rumores, mas não sabemos se são efetivamente reais. O quanto têm de verdadeiro não me compete a mim responder. Essa é uma questão para a WSL responder”, disse Adam Robertson, CEO da Surfing Victoria, que confirmou ter noção dos rumores.
Já a WSL (World Surf League), limitou-se a informar que apenas procura o melhor para o surf e para os seus atletas, estando em permanente discussão com os mesmos no que diz respeito a locais, calendário, julgamento, etc. O objetivo, claro, é oferecer o melhor surf do planeta, mas no que toca a futuros calendários, tal como é habitual, só em novembro deste ano é que poderemos saber mais.
O busílis da questão parece nascer de uma regra que consta no livro de regulamentos da WSL, que já vem desde a ASP, que refere que nenhum país deve organizar mais de duas etapas do World Tour.
O Rip Curl Pro Bells Beach, que é o mais antigo campeonato profissional da Austrália, tem vindo a debater-se com alguma qualidade de ondas nos últimos anos. Os organizadores tentam agora fazer com que Winkipop seja uma alternativa para mais dias, mas há sempre a questão da interação com o público que é muito importante neste etapa (o pico quebra em frente a uma falésia o que não é o mais adequado). Já Margaret River, o ano passado juntou The Box à lista de opções e este ano manteve o “main break”, The Box e ainda apresentou uma terceira opção: North Point.
A verificar-se o corte, a Austrália passa a deter duas etapas do WT, mas ao mesmo tempo abre espaço para que uma outra região do globo possa apresentar uma candidatura e assim manter o leque de novidades e renovações no tour bem presente.