Já tínhamos abordado este tema aqui e aqui, mas até à data existia um silêncio total da World Surf League sobre esta temática. No iníco do mês a WSL emitiu um comunicado a anunciar o óbvio: que tinha assinado uma parceria com a Neulion para assegurar as transmissões dos eventos dos circuitos profissionais. Conhecida a ligação da Neulion às transmissões de grandes eventos como a NHL (hóquei no gelo), ou a Premier League de futebol em Inglaterra, em regime de subscrição - ou seja em ‘pay-per-view’  -, rapidamente se especulou que poderia ser esse o caminho a adoptar pela WSL, pelo menos nos eventos mais mediáticos como no Havai ou Teahupoo, por exemplo.

Finalmente surgiu uma reação oficial da WSL através de Dave Prodan, vice presidente para as Comunicações. “A WSL, desde o início, tem tratado de trocar sinais de stop por ‘tapetes de boas vindas’. Não temos planos para impedir que os nossos fãs vejam o melhor surf do mundo”, começou por explicar à Tracks. Só não ficou muito clara a decisão de trocar o Youtube pela Neulion. “O lema da WSL é levar o melhor surf do mundo à maior audiência possível, através da melhor plataforma possível. O Youtube foi uma boa experiência, mas a WSL está feliz pela parceria com a Neulion em termos de levar ação em direto de alta qualidade desde alguns dos locais mais remotos do planeta.”

Ainda assim, muitos especialistas acreditam que o pay-per-view continua no horizonte da WSL e que inclusivamente isso poderia levar o desporto a novos patamares de excelência, não só a nível dos conteúdos como das próprias localizações dos eventos e respetiva mobilidade. Por ora,  ‘amigos como sempre’, veremos o que o futuro reserva.