Gerry Lopez, a demonstrar a técnica de “uddiyana bandha”, ou bloqueio abdominal, para esvaziar completamente os pulmões. Gerry Lopez, a demonstrar a técnica de “uddiyana bandha”, ou bloqueio abdominal, para esvaziar completamente os pulmões. Click por Rip Zinger domingo, 28 dezembro 2025 16:52

Gerry Lopez contratado como “assessor espiritual” da WSL

 “uma evolução natural do surf competitivo”....

 

A World Surf League voltou a surpreender o mundo do surf ao anunciar a contratação de Gerry Lopez como novo assessor espiritual do circuito. Trata-se de uma função inédita na estrutura da organização, mas que, segundo a própria WSL, representa “uma evolução natural do surf competitivo”.

O lendário Mr. Pipeline irá trabalhar ao longo da temporada com surfistas, juízes e staff técnico, com o objectivo de ajudar a “restabelecer o equilíbrio emocional, energético e digestivo” do circuito mundial.

Uma resposta à tensão no Tour:

De acordo com fontes internas, a WSL tem acompanhado com preocupação o aumento da tensão no Championship Tour: críticas constantes ao sistema de julgamento, conflitos entre atletas e treinadores, bem como a retirada de alguns dos nomes mais sonantes do surf profissional.

Desde a chegada de Ryan Crosby à liderança da organização, em 2024, começaram a ser estudadas medidas para devolver serenidade ao Tour — sendo a contratação de Gerry Lopez a primeira grande decisão desse novo ciclo.

“O surf não é apenas ganhar baterias. É estar presente, aceitar a onda que chega e não ficar frustrado quando não é a que queríamos”, terá dito Lopez na sua primeira reunião com os competidores.

Kombucha obrigatória antes das baterias:

Entre as primeiras mudanças anunciadas pelo recém-criado departamento espiritual da WSL está a obrigatoriedade do consumo de kombucha antes de cada bateria.

A bebida fermentada será servida na zona de aquecimento, em copos reutilizáveis com o logótipo oficial do circuito, sendo considerada pela organização como “essencial para a estabilidade interior”.

Segundo a WSL, a kombucha melhora a ligação mente-corpo e favorece a tomada de decisões em secções críticas. Curiosamente, recorde-se que vários surfistas brasileiros já consomem esta bebida há anos — o que poderá, quem sabe, ajudar a explicar a impressionante sucessão de títulos mundiais do Brasil na última década.

Adeus fisioterapeutas, olá terapeutas energéticos:

Outra das decisões mais polémicas passa pela dispensa de todos os fisioterapeutas ligados ao circuito, considerados agora uma prática “demasiado invasiva”.

No seu lugar, a WSL irá contar com terapeutas energéticos certificados, seleccionados após um retiro espiritual de três dias. As tradicionais massagens, vendagens e sessões de alongamentos serão progressivamente substituídas por reiki, alinhamento de chakras, imposição de mãos e respiração consciente.

Segundo a organização, esta mudança resulta de um estudo interno que concluiu que:

“A maioria das lesões do surf moderno não é física, mas energética.”

“Um músculo não se sobrecarrega por acaso”, explica a WSL. “Sobrecarrega-se quando o surfista está desconectado da onda.”

Abraços obrigatórios no final das baterias:

A medida mais controversa chega após o apito final: todos os surfistas terão de participar numa sessão de abraços colectivos, independentemente do resultado.

Em baterias com três ou quatro atletas, os abraços terão a duração mínima de 20 segundos entre cada participante; em baterias man-on-man, o tempo sobe para 30 segundos. Qualquer gesto passivo-agressivo — ou de carácter sexual — durante este período será severamente sancionado.

A WSL não exclui a possibilidade de alargar este modelo às categorias de formação, caso o circuito “flua” de forma harmoniosa ao longo da temporada.

Gerry Lopez resume tudo com a tranquilidade que lhe é característica:

“Se o teu ombro dói, escuta-o.
Se continua a doer, respira.
E se ainda dói… talvez não fosse a tua onda.”

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