ROOKIES NO CT2017: CONNOR O’LEARY
A apresentação do novo rookie aussie no circuito mundial de surf…
A reta final do Circuito Mundial de Qualificação (WSQ) da World Surf League foi uma árdua batalha entre mais de quarenta surfistas. O português Frederico Morais foi um dos que garantiu a qualificação à divisão principal do surf mundial, tal como três australianos, um italiano, dois franceses, um havaiano e dois brasileiros.
Desta forma, ao longo dos próximos dias, a Surftotal vai apresentar-te, um a um, os sete “rookies” do CT 2017. O primeiro que apresentámos foi o francês Joan Duru, seguiu-se o jovem australiano Ethan Ewing, o brasileiro Ian Gouveia e o havaiano Ezekiel Lau. Agora é a vez do aussie Connor O’Leary.
Se Connor O’Leary é um desconhecido para ti, então estamos mal. É que, o australiano, de 22 anos, foi o campeão da Qualifying Series 2016, competição onde participa a “full time" desde 2015.
Filho de pai irlandês e mãe japonesa, que é simultaneamente campeã de surf no Japão, em primeiro lugar, e depois na Austrália, país que adoptou como a sua nova casa; Connor apresenta um surf arrepiante de frontside e quase sempre apoiado no jogo de rail.
Juntando isto a um backside super vertical e o arsenal aéreo, imprescindível nos dias que correm, seguramente se pode afirmar que o jovem natural de Cronulla detém atributos suficientes para dar que fazer à concorrência do CT 2017 - que, como bem sabemos, é frequentado pelos melhores do mundo.
No entanto, uma vez que ainda é um surfista que goza de muita inexperiência, ainda estamos para ver que resultados as suas qualidades nutrirão em alguns dos spots considerados “premium” do globo.
O’Leary liderou como ninguém o ranking do QS na parte final da temporada, com uma larga vantagem sobre os principais adversários, tendo como melhores cinco resultados um 1.º lugar no Ballito Pro (QS10000), um 5.º lugar no Hawaiian Pro (QS10000), 9.º lugar no Billabong Cascais Pro (QS10000), 5.º lugar no Maitlan & Port Stephens Toyota Pro (QS6000) e ainda um 7.º no Pantin Classic Galicia Pro (QS6000). Conseguiu ainda um 2.º posto no Carve Pro, QS1000 de Maroubra, 2.ª etapa do WQS, mas este acabou por não entrar nas contas finais.
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