ROOKIES NO CT2017: ETHAN EWING
Jovem de 18 anos australiano chega para fazer a diferença…
A reta final do Circuito Mundial de Qualificação (WSQ) da World Surf League foi uma árdua batalha entre mais de quarenta surfistas. O português Frederico Morais foi um dos que garantiu a qualificação à divisão principal do surf mundial, tal como três australianos, um italiano, dois franceses, um havaiano e dois brasileiros. (Vê a lista final aqui)
Desta forma, ao longo dos próximos dias, a Surftotal vai apresentar-te, um a um, os sete “rookies” do CT 2017. O primeiro que apresentámos foi o francês Joan Duru, agora é a vez do australiano Ethan Ewing.
Com apenas 18 anos, Ethan Ewing, que terminou o circuito mundial de qualificação na segunda posição, chega-nos de North Stradbroke Island, na Austrália. A zona é conhecida pela qualidade das suas ondas e por ter ajudado a formar alguns surfistas da elite, como, por exemplo, Bede Durbidge. Foi aí que Ethan cresceu e construiu o seu surf suave, mas também portentoso e carregadinho de estilo.
Jack Freestone e Mick Fanning já deram deram o seu aval e atestaram mesmo que Ethan Ewing é “the real deal”. Ou seja, não se trata de uma fraude e o jovem aussie vem mesmo para causar sensação. O seu background joga a favor, pois a sua mãe chegou a ser campeã australiana de surf por duas vezes, enquanto um dos seus irmãos é seu colega de equipa na Billabong mas como free surfer.
Quase desconhecido há doze meses atrás, ele surpreendeu tudo e todos quando no início de 2016 venceu o Qualifying de Burleigh Heads e terminou em segundo em Cabarita na semana seguinte - ambos eventos QS1000 que acabaram por não entrar nas contas dos cinco melhores resultados. Depois seguiram-se quatro vitórias no Pro Junior australiano e as coisas tornaram-se mais sérias, claras… e fáceis.
Os juízes adoraram o seu surf e referiram mesmo que se trata de uma mistura de Andy Irons com uma pitada dos melhores surfistas australianos da última década. O mais difícil para Ethan, neste que será o seu primeiro ano entre a elite mundial, será muito provavelmente alcançar a tão desejada consistência. Será precisamente a consistência reproduzida, heat a heat, que fará com que vingue (ou não) na Championship Tour em tão tenra idade.
Os seus melhores resultados este ano foram uma vitória no QS1500 da Costa Rica (QS3000), um 2.º lugar no Vans US Open of Surfing (QS10000), um 5.º no Ballito Pro (QS10000) e dois 13.º lugares em Haleiwa e Sunset Beach (ambos QS10000). Há dias, para terminar a época em beleza, conquistou também o Rookie of the Year na Hawaiian Triple Crown. A média pontual por heat na carreira, de acordo com a WSL, é de 13.39 pontos.
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