
Gonçalo Saldanha eleito Presidente da Direcção da Federação Portuguesa de Surf
O surf nacional entra numa nova fase com a eleição de Gonçalo Saldanha para a presidência da Federação Portuguesa de Surf (FPS).
Após as eleições para a nova direcção que se realizaram este Sábado durante a Assembleia geral da FPS, o Presidente da Direcção Gonçalo Saldanha assume o compromisso de revitalizar o surf federado em Portugal. As eleições decorreram este sábado na Faculdade de Motricidade Humana.
No seu discurso após tomada de posse, o novo presidente revelou as suas principais metas para o próximo ciclo olímpico:
Duplicar o número de atletas federados;
Trazer de volta a Taça de Portugal de Surfing;
Implementar o Programa 2030 – Heróis do Mar;
Promover Portugal como o destino líder mundial em surf e desportos de ondas.
A candidatura de Gonçalo Saldanha foi formalizada a 19 de dezembro de 2024, sob o lema “A Onda da Mudança”, e contou com o lançamento da sua plataforma digital (www.gonçalosaldanha.pt). Pedro “Pecas” Monteiro assume a vice-presidência da FPS.
Quem é Gonçalo Saldanha?
Com um vasto currículo ligado ao desporto e ao surf, Gonçalo Saldanha é diretor na Confederação do Desporto de Portugal e conselheiro no Conselho Consultivo da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP). No universo do surf, destaca-se pelo seu papel como responsável pelo departamento médico do Campeonato Nacional de Surf e Medical Coordinator da International Surfing Association (ISA) desde 2020, tendo exercido funções nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e Paris 2024.
Além disso, é o fundador da hcp – Health Care Project, uma empresa especializada na prevenção e reabilitação de lesões desportivas. No meio académico, colaborou com diversas instituições, como a Universidade Lusófona e a Escola Superior de Saúde de Lisboa, contribuindo para iniciativas técnicas e científicas focadas nas lesões no surf e nos desportos de natureza.
Com esta eleição, abre-se um novo capítulo para o surf português. A comunidade espera agora para ver como a Onda da Mudança se traduzirá em ações concretas para o crescimento e desenvolvimento do desporto no país.