O alegado autor do hack, que se identifica como “Coach Williams”, apoderou-se do perfil e tem publicado conteúdo não autorizado, pondo em causa a privacidade e a segurança do utilizador.

O incidente ocorre numa altura em que vários países — incluindo Espanha, Finlândia e possivelmente Portugal — discutem ou já implementam medidas restritivas ao uso de redes sociais por menores de 16 anos. A preocupação prende-se com a facilidade de exposição a conteúdos nocivos, a vulnerabilidade a ataques de cibercriminosos e as repercussões na saúde mental dos utilizadores mais novos.

A conta hackeada:

• Matias Silva Canhoto viu-se impedido de aceder ao seu próprio perfil.
• O suposto hacker, “Coach Williams”, terá alterado palavras-passe e configurações de privacidade.
• Amigos e seguidores de Matias notaram publicações estranhas, mensagens suspeitas e possíveis tentativas de burla.

Integração na polémica das redes sociais:

Este episódio reforça o debate sobre a crescente insegurança nas plataformas digitais. Para além dos riscos de exposição a conteúdos violentos e à pressão social, os utilizadores estão sujeitos a ataques informáticos que podem conduzir a roubos de identidade, extorsão e constrangimentos pessoais.

Recentemente, surgiram propostas em vários países no sentido de proibir ou restringir severamente o acesso de menores às redes sociais, visando:

1. Proteger dados pessoais e combater o roubo de contas;

2. Diminuir a exposição a perigos online, como assédio, fraude e phishing;

3. Promover uma maturidade digital antes do ingresso definitivo no universo das redes sociais.

Especialistas em cibersegurança lembram que qualquer utilizador, seja menor ou maior de idade, deve adoptar boas práticas — usar palavras-passe seguras e únicas, ativar a autenticação de dois fatores e desconfiar de links ou mensagens provenientes de desconhecidos.

Até ao momento, nem o Instagram nem o alegado “Coach Williams” se pronunciaram sobre o caso, mas a família de Matias Silva Canhoto já está a tomar medidas legais e a contactar as autoridades competentes. Este incidente servirá, muito provavelmente, para reforçar os alertas sobre os perigos e armadilhas que se escondem nas redes sociais, especialmente para os utilizadores mais jovens.