Um sonho de três mulheres de nome "START ZERO ZERO"

organização de Campeonatos de Surf em Países Africanos de expressão Portuguesa...

 

Iniciativa pioneira arranca em Setembro, em São Tomé e Príncipe.

Três mulheres, unidas pelos mesmos valores, a mesma língua e pela paixão pelos desportos de pranchas, juntaram-se com o objectivo de promover uma transformação sustentável na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, usando o surf como ferramenta.

 

Projecto visa desenvolver oportunidades económicas, sociais e ambientais na Comunidade de Países de Língua Portuguesa através da organização de campeonatos de Surf.
 

 

 

 

O que é o START ZERO ZERO?

START ZERO ZERO é um Projecto que visa desenvolver oportunidades económicas, sociais e ambientais na Comunidade de Países de Língua Portuguesa através da organização de campeonatos de Surf.

Três mulheres, Francisca Sequeira, Veridiana Bressane e Maria Magalhães, unidas pelos mesmos valores, a mesma língua e pela paixão pelos desportos de pranchas, juntaram-se com o objectivo de promover uma transformação sustentável na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, usando o surf como ferramenta.

 

Quem são Francisca, Veridiana e Maria ?

Francisca Sequeira é portuguesa, trabalhou como assistente de bordo, o que lhe trouxe uma relação muito próxima com São Tomé desde 2018. Durante o início da pandemia fundou a SOMA, que significa “Surfistas Orgulhosas na Mulher d’África”, um programa de Surf Therapy como ferramenta de empoderamento feminino em São Tomé e Príncipe. É a responsável pela primeira geração de surfistas femininas no país.

Veridiana Bressane, brasileira, fundou em 2009 a Girls On Board no Brasil, uma plataforma de conteúdo 360º que incentiva as mulheres à prática de desportos, à promoção da qualidade de vida e à espiritualidade. Está em Portugal desde 2017, tendo sido reconhecida pelo governo para ser incubada e se tornar uma startup portuguesa.

Maria, também portuguesa, professora e empresária, desenvolve projetos na área da comunicação, marketing e produção, maioritariamente com os departamentos de responsabilidade social corporativa e ONG’s, na sua empresa, a Brand New Territories.

 

 

Projecto Surgiu em Março de 2021:

Em Março de 2021 estas três mulheres juntaram-se para criar a START ZERO ZERO, um projecto que visa a criação e desenvolvimento de oportunidades económicas, sociais e ambientais na Comunidade de Países de Língua Portuguesa e unindo estes países através da organização de campeonatos de surf.

Tendo o surf sido reconhecido pela primeira vez na história como um desporto olímpico em Tóquio 2020, em setembro deste ano vai realizar-se o PRO SURF SÃO TOMÉ, o primeiro circuito de surf nacional de São Tomé e Príncipe, transmitido em directo.

 

Surf Feminino será pela primeira vez incluido numa competição de Surf em São Tomé:

Este é o quinto campeonato de surf nacional e conta com a presença, pela primeira vez na história do país, de uma competição feminina de surf. O campeonato consiste em duas provas masculinas, cada uma delas em praias diferentes, Porto Alegre e Santana. E um dia dedicado à prova feminina de iniciadas, que acontecerá na praia de 7 ondas.

Com o intuito de angariar fundos para financiar parte do campeonato e de trazer uma maior visibilidade para o evento, surgiu a OMALI SURF WEEK. Uma viagem exclusiva a decorrer paralelamente ao campeonato e que conta com a presença de atletas de surf, artistas e ativistas. Uma comitiva de personalidades que serão embaixadores da primeira edição deste evento desportivo, que pretende expandir para os restantes países da CPLP.

 

Acções paralelas:

Paralelamente à competição, acontecerão nestes dias diversas atividades para e com a comunidade: Talks e workshops com convidados by Girls on Board, uma limpeza de praia com o apoio da Sea Shepherd e da Global Networks e ainda uma sessão de surf com as meninas da ONG SOMA. Parte dos resultados da operação do campeonato reverterão a favor desta ONG, que luta pela igualdade de género no país em questão.

 

O evento PRO SURF SÃO TOMÉ:

O PRO SURF SÃO TOMÉ, será a janela que muitos atletas procuram para se colocarem nos olhos do mundo e realizarem os seus sonhos de se tornarem surfistas profissionais, reconhecidos e, quem sabe, patrocinados, assim levando o surf de São Tomé e Príncipe muito mais longe. Através da contratação de empresas nacionais e locais para a produção do campeonato, da captação de um fluxo de turismo extra através da OMALI SURF WEEK, da partilha de conhecimento dos visitantes com a comunidade, do ensino de boas práticas ambientais, o PRO SURF SÃO TOMÉ será um exemplo de uma operação sustentável nas suas várias vertentes.

Mais sobre este projecto aqui

 

 

 

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