07 DE ABRIL PELAS 15:00 SERÁ O DIA "D" PARA PORTO E MATOSINHOS ! segunda-feira, 01 abril 2019 02:23

07 DE ABRIL PELAS 15:00 SERÁ O DIA "D" PARA PORTO E MATOSINHOS !

Milhares de pessoas vão comparecer em força pela continuação da qualidade de vida naquelas duas cidades.


O Movimento "Diz Não ao Paredão" organizar este próximo Domingo 07 de abril pelas 15:00 uma manifestação nas Praias Internacional do Porto e Matosinhos para contestar o prolongamento do quebra-mar exterior do Porto de Leixões, disse à Lusa um dos organizadores, Humberto Silva.


Convicto de que esta obra irá "destruir Matosinhos e Porto", Humberto Silva apela as pessoas a formarem o "maior cordão humano alguma vez feito em Portugal" no protesto agendado para as 15:00.

"Os impactos são muito maiores e mais graves do que aqueles que nos querem fazer querer", entendeu.  Por isso, o promotor da iniciativa considerou a manifestação como "um momento" para mostrar ao poder político e aos decisores que a obra é "má" e vai prejudicar a população, a economia e o ambiente.


"Dizemos NÃO à poluição da água e à erosão costeira, ao progresso em detrimento das praias e da qualidade de vida de todos os seus utilizadores, ao fim dos desportos de ondas e ao fim do valor turístico e urbano de uma cidade histórica", refere.

Segundo Humberto Silva, esta luta é pelo desenvolvimento sustentável e realista, saúde pública, gerações futuras, valorização da cidade, mas principalmente por um Matosinhos de horizonte e mar.
Na sua página na rede social Facebook, o movimento "Diz Não ao Paredão", que surgiu após o anúncio das obras e é responsável pelo lançamento de uma petição pública a pedir a suspensão das empreitadas, que já reuniu mais de 6.200 assinaturas, considera este prolongamento do quebra-mar "o maior atentado ambiental, social urbanístico" que Matosinhos, no distrito do Porto, já viveu nos últimos anos.


Humberto Silva garantiu que a petição vai ser levada à Assembleia da República "muito em breve". Em fevereiro, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, anunciou um investimento de cerca de 217 milhões de euros, dos quais 147 são investimento público, até 2023 no Porto de Leixões para aumentar a sua competitividade portuária.
As empreitadas envolvem o prolongamento do quebra-mar exterior em 300 metros, aprofundamento do canal de entrada, anteporto e bacia de rotação, a criação do novo terminal no Molhe Sul e a melhoria das condições de operação do porto de pesca. Contudo, tem surgido várias críticas de partidos políticos, autarcas e surfistas.
Na segunda-feira, a Câmara Municipal de Matosinhos aprovou um documento onde defende que as obras em Leixões não devem ser adjudicadas enquanto não forem apresentados o projeto global e a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA).Contudo, a Assembleia Municipal rejeitou, nesse mesmo dia e com os votos contra do PS e PCP, uma proposta a solicitar a suspensão do concurso.

*Na quinta-feira, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) garantiu que o prolongamento do quebra-mar "não vai acabar com as ondas nem com o surf, nem vai transformar a praia num lago".

 

PAGINA FACEBOOK DIZ NÃO AO PAREDÃO

 

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