A força do Surf em Matosinhos e Grande Porto está a ser posta em causa com esta obra A força do Surf em Matosinhos e Grande Porto está a ser posta em causa com esta obra segunda-feira, 11 fevereiro 2019 11:47

BANHO TURCO NO PORTO DE LEIXÕES - QUEBRA MAR EM RÁPIDOS PREPARATIVOS

A expansão do quebra-mar exterior do Porto de Leixões é fundamental para este negócio, uma vez que vai permitir o acesso a navios de carga maiores. A obra vai demorar 2 anos e começar a ser feita já no próximo mês de Abril.

Grupo Yildirim (Yilport Holding) reforça domínio no Porto e promete investir mais 200 milhões de euros para o tornar num dos mais importantes da Península Ibérica.

O protocolo já foi assinado esta 6ª feira (8 de Fevereiro 2019) com o Governo Português e prevê já para este ano um investimento de 43,4 milhões de euros. A intenção do grupo turco é expandir o actual Porto de Leixões, começando por aumentar a capacidade do terminal de contentores em mais um terço (de 650 mil para 860 mil TEU - unidade de medida de referência para carga contentorizada) e apostar na ligação ferro-marítima (que promete retirar camiões às estradas e reduzir as emissões de CO2 em 790 toneladas por ano).

Esta manobra implicou um prolongamento da concessão em mais 5 anos, até 2035 e promete criar mais 200 novos postos de trabalho. O grupo turco começou a investir em Portugal em 2015 (Sines, Lisboa e Leixões) com a aquisição da operação portuária da Tertir (ao grupo Mota/Engil). No total já investiu 350 milhões de euros e deu emprego a 300 pessoas.

Na sequência do compromisso assumido com o projecto em Leixões o presidente da Yilport (Robert Yildirim) garantiu que a presença do investimento em Portugal é para manter e durar, sem fim à vista. Deixou claro que esta intenção só faz sentido se do lado do executivo português continuar a existir apoio.

A expansão do quebra-mar exterior do Porto de Leixões é fundamental para este negócio, uma vez que vai permitir o acesso a navios de carga maiores. A obra vai demorar 2 anos e começar a ser feita já no próximo mês de Abril.

Está a ser vista pelos surfistas como uma ameaça às ondas de Matosinhos. Uma polémica que já denunciámos aqui.

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