Com o final do Sydney International Women’s Pro, QS6000 que foi a 32.ª e última etapa do ´QS feminino da presente  temporada (ver resultados aqui), as contas do ranking do circuito mundial de qualificação, no que diz respeito à categoria feminina, ficaram também encerradas. 

Uma das boas novidades é o regresso da francesa Pauline Ado à elite mundial, reforçando assim a presença europeia no circuito mundial. A atleta basca, de 25 anos, considerada uma perfeccionista por natureza, terminou a temporada em oitavo lugar do 'QS, mas isso confere-lhe automaticamente uma qualificação para o World Tour uma vez que a havaiana Malia Manuel e a norte-americana Sage Erickson, quinta e sétima classificadas, estão já garantidas pela via principal (o CT).

A própria, entre voos de regresso a casa, comentou os últimos dias na Austrália: “Após ter perdido na primeira ronda, em condições matreiras, senti-me frustrada por saber que não havia nada a fazer para mudar a situação. No entanto, agora estou muito aliviada. Tem sido um ano muito longo até esta paragem em Sydney. Embora os meus resultados sejam consistentes, foi muito renhido mesmo até ao fim. Mas isso é passado e agora já só penso no World Tour." 

Vale recordar que Pauline foi a primeira surfista europeia a qualificar-se para a prestigiada primeira divisão do surf, em 2010, colocando o surf feminino europeu no mapa mundial. 

Desde a sua saída do WT em 2014, a própria fez muitas questões a si própria, modificou o seu treino e forma de competir. Dois anos depois todo o esforço foi recompensado com um muito merecido regresso à elite, agora mais madura tal como a sua colega de equipa da Rip Curl, Tyler Wright, a nova campeã mundial de surf, á qual se irá juntar na próxima temporada. 

Juntamente com a francesa Johanne Defay, que ocupa atualmente a quinta posição na Championship Tour, são agora duas as surfistas europeias que estarão presentes no Women’s World Tour do próximo ano. Força miúdas!