Na passada sexta-feira, um dia depois de Filipe Toledo ter vencido o Corona Open J-Bay e no arranque da competição feminina no mesmo local, Sophie Goldschmidt partilhou uma mensagem com os fãs do surf. Nela, a CEO da World Surf League não teve problemas em pedir desculpas pelos problemas e dificuldades técnicas encontradas durante a transmissão do Open J-Bay, a sexta etapa do Championship Tour. 

Vale referir que J-Bay foi a etapa escolhida para se iniciar a migração total e completa das transmissões na plataforma do Facebook, um negócio de dois anos que, segundo se diz, irá render 30 milhões para a WSL. 

Ora, a declaração de Sophie é compreensível e até é bem acolhida, pois os fãs estão mesmo furiosos e francamente desiludidos - desapontados, frustrados e muito mais -  com o rumo que o surf profissional está a levar, mas… não apaga o problema. E o problema é precisamente o facto das transmissões serem agora exclusivas do Facebook, um local onde as pessoas não querem estar e/ou, em última análise, não desejam observar os campeonatos de surf. 

O rol de comentários depreciativos, quer no Facebook quer no Instagram da WSL, não tardou a surgir nem em multiplicar-se numa espiral de negatividade. No entanto, talvez não seja de considerar que esta tenha sido a única opção encontrada pela WSL para assegurar que as transmissões se mantêm livres e isentas de um qualquer pagamento ou taxa. 

Ok, há que fazer o registo no Facebook para observar, é a única condição... mas a alternativa poderia ser o pagamento de alguns Euros para continuar a observar, etapa a etapa, fosse através da App ou site.

E perante este cenário... Qual das opções preferes?