O polinésio Michel Bourez também defende o abate de um certo número de tubarões na Reunião. O polinésio Michel Bourez também defende o abate de um certo número de tubarões na Reunião. Foto: WSL sexta-feira, 24 fevereiro 2017 10:46

MICHEL BOUREZ CONCORDA COM ABATE DE TUBARÕES NA ILHA REUNIÃO

Top mundial taitiano deu a conhecer a sua opinião na rede social Facebook… 

 

Depois de Kelly Slater ter respondido a um post de Jeremy Flores no Instagram (aqui), dizendo que no caso específico da Ilha Reunião concorda com um abate de tubarões, precisamente por existir um desequilíbrio nas suas águas, eis que o taitiano Michel Bourez também se juntou publicamente ao debate. 

 

O “Spartan”, top número 6 mundial, campeão do Pipe Masters 2016, defendeu a opinião descrita ontem por Kelly Slater usando a sua conta no Facebook. O tema é polémico quanto baste e parece claramente longe de um consenso, mas a explicação de Bourez foi esta: 

 

“O que farias se entrar no mar a uma distância de apenas 2 metros da costa pusesse a tua vida em perigo? (…) O tema dos ataques de tubarão é delicado e eu falei muito com Jeremy Flores sobre isto. Ninguém quer matar tubarões, pois eles estão no seu elemento natural. No entanto, neste momento, a situação é mais séria. A população excessiva de tubarões-touro continua a aumentar! Esta espécie não ataca para testar como fazem o tubarão-branco ou tigre… o tubarão-touro tem apenas uma ideia em mente: matar a sua presa, seja comestível ou não! Existe um desequilíbrio e o homem é muito provavelmente o responsável mais uma vez. (…) Não sejam demasiado rápidos a julgarem Kelly Slater e Jeremy Flores sem antes fazerem uma ronda de questões."

 

Este último ataque de tubarão que, como se sabe, vitimou um jovem de 26 anos, foi o oitavo fatal de uma vasta lista de vinte ataques registados desde 2011 na Ilha Reunião. As medidas nos últimos anos têm sido a proibição de entrar na água, nadar ou fazer surf em algumas zonas específicas da ilha (onde a atividade dos tubarões é declaradamente mais elevada). 

 

Em 2016, o governo local também instalou redes de segurança em vários spots de surf, fazendo com que a prática regressasse, bem como as competições que estiveram suspensas durante cinco anos. No entanto, entre a comunidade, começa agora a falar-se da possibilidade/necessidade de um abate desta espécie, de forma a estabelecer o equilíbrio que outrora reinava nestas águas, trazendo assim a população de tubarões-touro para números mais aceitáveis e não tão desproporcionados. 

 

Revê este vídeo de abril do ano passado: 

 

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