O FUTURO DAS SURF TRIPS PASSA PELA CARBON COMPACT

Pranchas de surf sem stringer e que podem ser transportadas numa mala… 

 

Uma nova empresa de pranchas de surf, chamada de Carbon Compact, está a dar que falar devido aos seus produtos invulgares. 

 

Na verdade, tratam-se de pranchas de surf que têm o aspeto de uma prancha normal, mas… com a particularidade de se desmontarem em várias partes. O objetivo em mente desta empresa norte-americana é muito real e concreto: passa por reduzir as despesas para o surfista viajante que anda constantemente atrás de ondas perfeitas ao redor do Planeta Terra. 

 

Todos nós já tivemos más experiências aos balcões de companhias aéreas. Quando chega a hora de embarque, a hora de fazer o check in, nomeadamente no que a bagagem fora de formato diz respeito, quase sempre o surfista tem que pagar uma taxa extra para poder levar o seu quiver de pranchas. 

 

Em alguns casos, embarcar um saco com uma única prancha de surf pode traduzir-se em metade do custo da passagem aérea. Uma pequena exorbitância e totalmente ridículo. Por vezes acontece que nos deixam levar as pranchas a custo zero, mas, quando chega a hora de regressar, subitamente do nada aparece uma taxa onde "ou se paga ou o material não segue a bordo". 

 

Para tentar fugir a isto, Mike Becker, um surfista e shaper da costa leste dos Estados Unidos, inventou algo que promete vir a aliviar a carteira de muitos surfistas. Depois de muito ouvir os seus clientes a pedirem algo com que pudessem viajar, que apresentasse boa qualidade e desempenho na água, que fosse resistente e que coubesse no espaço de uma mala e/ou mochila, eis que surgiu o Carbon Compact - uma prancha em fibra, sem stringer que é compensada pela inclusão de segmentos em carbono e que pode ser acondicionada dentro de uma mala de viagem (ou até mochila se for muito pequena). 

 

O truque no seu desenvolvimento, de acordo com Mike, foi fazer com que as taxas fossem reduzidas, nem que fossem as de um saco de viagem de bodyboard (cerca de 25 dólares em algumas companhias), em vez das usuais taxas de transporte de pranchas de surf que são quase sempre taxadas de 100 dólares para cima. 

 

A invenção já foi a testes e a coisa correu bem em termos de performance, quer nas quentes águas do Havai como nas geladas ondas da costa leste dos Estados Unidos. Nas viagens a que foi submetida também não pagou as habituais taxas de transporte de uma prancha de surf, o que por si só, entre ida e volta, pode significar uma poupança entre 200 a 300 dólares.  

 

Neste momento o construtor está a desenvolver várias opções que passam por shortboards, longboards e SUPs, com as shortboards a começaram nos 1,150 dólares a unidade. O valor inclui não só a prancha de surf, mas também o saco de viagem. 

 

Fica a questão: Serão estas as prancha de surf para as surf trips do futuro?

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