Ethan Ewing ainda tem uma hipótese de se qualificar
Há uma luz ao fundo do túnel...
As contas do WQS estão fechadas, mas o Billabong Pipe Masters, que é o último WCT do ano, ainda pode ditar algumas surpresas e, quem sabe, até a qualificação de Ethan Ewing.
O australiano, que já fez parte da elite em 2017, ficou em 14.º lugar na Qualifying Series deste ano, falhando o “cut” da qualificação por muito pouco - uma posição apenas. Aliás, Ewing esteve grande parte do ano entre os lugares de qualificação, mas as eliminações prematuras nos QS10,000 de Haleiwa e Sunset Beach ditaram que terminasse a temporada uma posição a seguir ao último qualificado.
Com a realização do Pipe Invitational (triagens do Pipe Masters), ontem, e a consequente vitória do amigo Ryan Callinan, que conquistou assim a oportunidade de competir no último CT do ano, Ewing pode agora ver a sorte virar a seu favor.
O cenário é difícil de acontecer, mas não é impossível. É que, se Ryan Callinan vencer o Billabong Pipe Masters, amealha 10 mil pontos às contas do World Tour, totaliza 19465 pontos e ascende ao 22.º lugar do ranking.
Isto, por um lado, assumindo que Griffin Colapinto mantém a sua posição no top 22 e se qualifica efetivamente via WCT; por outro, que Yago Dora, neste momento em 22.º lugar com 18400 pontos, e todos os que se lhe seguem não melhoram a sua posição após o campeonato de Pipe.
Neste momento, com um segundo lugar conquistado em França, no Quiksilver Pro, e um 13.º lugar conquistado no MEO Rip Curl Pro Portugal, graças à atribuição de “wildcards”, Ryan Callinan tem 9465 pontos e ocupa o 34.º posto da tabela mundial.
Caso isto suceda seria a cereja no topo do bolo, um autêntico sonho tornado realidade para Ethan Ewing que, ontem mesmo, se lesionou no tornozelo e foi forçado a sair de prova após assegurar a passagem às meias-finais.
Afinal, há uma luz ao fundo do túnel.