Mais um caso de total falta de cuidado no manuseamento de material de surf por parte das transportadoras aéreas.

Desta vez aconteceu com Andreia Pereira, conhecida surfista portuense, que viu o seu material de surf danificado ao chegar a Portugal. 

“Isto foi como a minha bagagem chegou do Sri Lanka, depois de ter voado com a Emirates e TAP Air Portugal. Todos os sacos danificados e um biquíni desaparecido. Ninguém se sente responsável pelos danos”, começou por escrever a atleta. 

"Muito triste amigos, um estrago de quase 500€. Óbvio que foi descuido como se vê nas fotos. Definitivamente, acho a TAP Air Portugal a pior companhia aérea de sempre. Depois de fazer pagar as pranchas e estragarem-nas, não querem dar 1 cêntimo”, acrescentou mais tarde em resposta a um comentário. 

- Andreia Pereira a surfar por casa. 

Realmente, se a TAP não assume as suas falhas e as suas responsabilidades, para além dos habituais atrasos e bagagem extraviada; porque haverão os surfistas portugueses de continuar a voar com ela?

Este material, que é franquiado como bagagem adicional, deveria estar seguro pela companhia… 

Isto leva-nos à eterna questão: porque tratarão as companhias aéreas os surfistas tão mal?

E porque terão tão pouca consideração pelo material que, como bem sabemos, é frágil, apesar de ir, na maior parte das vezes, bem protegido?

Talvez o Livro de Reclamações seja o próximo passo a dar, Andreia. Fica a sugestão. 

Boa sorte!  

P.S.: Já sabemos que vão dizer que isto sucede em todo o lado, em todas as companhias, que o melhor é fazer um seguro especial (em cima de uma bagagem extra que já é paga) e que a culpa são dos serviços de "handling" em terra, mas... a passagem é comprada a uma entidade - neste caso a TAP - que tem o dever de encontrar uma solução para o problema. É simples. 

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TAXAS E REGRAS DAS COMPANHIAS AÉREAS PARA 2018