O Vans World Cup (QS10,000), que tem lugar entre 25 de novembro e 6 de dezembro, na onda de Sunset Beach em Oahu, Havai, é a segunda prova da Triple Crown of Surfing, mas também a etapa que encerra de vez as contas do ano no que diz respeito ao circuito mundial de qualificação da WSL (WQS).

O dia acordou com ondas maiores do que ontem e melhor formação, embora tocadas a vento cross shore e séries constantes de ondas a passarem os três metros de altura.

A comitiva lusa é composta por Frederico Morais e Vasco Ribeiro tendo este ultimo entrado na água pelas 22:40 horas Portuguesas, no Heat 12 da Ronda 2. Nesta eliminatória estiveram presentes os havaianos Imaikalani Devault e Kaito Kino assim como o australiano Mikey Wright, que também se encontrava na luta da qualificação e à procura de um lugar na final em Sunset Beach. 

Vasco abriu o heat da melhor forma ao apanhar uma onda do set (quando ainda faltavam 25 minutos para o final) e ao imprimir três manobras sólidas na parte mais critica alcançava um sete pontos atribuido pelos juizes. Vasco distinguia-se e ficava de imediato na primeira posição. Entretanto o talentoso surfista Havaiano, Imaikalani Devault, escolhia uma onda do set com mais de 12 pés e com duas manobras fortissimas executadas na zona mais critica fazia um 8 pontos e passava para a liderança da bateria.

Já Mikey Wright selecionava boas ondas mas não era capaz de terminar as manobras, mostrando-se um pouco nervoso nesta bateria que obrigatoriamente teria de passar para concretizar as suas aspirações de chegar à elite do surf mundial em 2018.

Mas era mesmo Havaiano Devault que se mostrava mais em sintonia com as desafiantes condições de Sunset e ao fazer uma onda de 6,07 pontos em 10 possíveis distanciava-se de Vasco. O atleta Português que até ao final da bateria efetuou na sua segunda melhor onda um 4,27 pontos, garantia assim a sua passagem à ronda 3  mantendo tudo em aberto numa possível qualificação para o WCT em 2018.

Uma excelente prestação de Vasco Ribeiro que para além de não se mostrar intimidado pelas condições difíceis, conseguiu manter os nervos de aço ao fazer aquilo que era necessário para garantir a passagem à fase seguinte desta prova de cotação 10.000.

Frederico Morais, que já tem a qualificação assegurada, beneficia do facto de ser “top seed” e encontra-se no Heat 5 do Round 3.

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Próximas baterias dos Portugueses na ronda três: