VASCO RIBEIRO: A RESCISÃO "NÃO MUDA EM NADA A MINHA MOTIVAÇÃO"

O surfista da Praia da Poça em entrevista à SurfTotal.

 

Está prontíssimo para entrar em ação em Espinho, no arranque de mais um circuito europeu pro junior. Ainda assim, antes disso, Vasco Ribeiro falou com a SurfTotal sobre o momento que vive atualmente. O primeiro lugar no ranking da Liga Moche, o bom resultado no WQS da Austrália no início do ano, objetivos futuros, e claro, a rescisão com a Quiksilver foram alguns dos assuntos dominantes. Fica a saber como anda o nosso Vasquinho.

 

Ainda faltam uns meses para o final da Liga Moche que lideras atualmente. Como lidas com o facto de faltar apenas uma etapa mas com tantos meses de espera? Como te vais preparar? Pensas muito nisso?
Lido bem, neste momento das 4 etapas venci duas, ainda não sei se poderei participar na ultima etapa de Cascais porque coincide com a ultima etapa do campeonato Pro Junior Europeu nas Canárias e o objetivo este ano é ser Campeão Europeu. Gosto imenso de competir cá em Portugal, a liga Moche tem um nível incrível e uma excelente organização.

 

O que significaria para ti recuperares este ano o título de campeão nacional?
Será óptimo se acontecer, já fui duas vezes campeão nacional e é sempre um título que queremos ter, especialmente quando o nível é cada vez maior.

 

Até agora que balanço fazes deste ano competitivo, a nível nacional e internacional?
O ano começou bastante bem, com uma viagem ao Hawaii e Austrália onde consegui um bom resultado no WQS, estou a tentar chegar a meio do ano dentro do Top 100 e garantir um lugar nos Primes mas é sempre complicado porque não tenho seeding do ano passado, esse nunca foi o objetivo principal porque ainda tenho mais um ano de Junior.

 

Quais os teus objetivos para este ano?
Campeonato Europeu Pro Junior e ganhar Seeding para 2015

 

Em comparação com o ano passado, em que aspectos achas que evoluíste?
O ano passado foi muito complicado para mim, tive uma lesão que me colocou fora de água por mais de 3 meses, a recuperação foi lenta e perdi grande parte da época, especialmente a perna Europeia.

 

Está quase a arrancar o projunior europeu. Esse é um dos circuitos mais importantes para ti. E és um dos favoritos à vitória. Quais as tuas expectativas?
A expetativa é conseguir melhorar os meus resultados nos anos passados.

 

O facto de ser em Espinho e em ondas portuguesas pode ajudar-te?
O facto de estar em casa é sempre bom, passamos o ano a viajar de um lado para o outro em competições e podermos competir perto de casa e com o apoio dos Portugueses é sem dúvida uma motivação extra.

 

O ano passado conseguiste um excelente resultado nesta prova. O facto de ter sido anunciado recentemente o fim do teu contrato com a Quiksilver pode afectar-te esta competição?
De forma alguma, o meu foco e objetivos estão traçados desde o início do ano, isto não muda em nada o meu calendário e motivação!

 

A que se deveu o término desta relação?
Foi uma opção da Quiksilver.

 

O que recordas dos anos que estiveste ligado à Quiksilver? Conta-me um episódio que nunca te tenhas esquecido.
A oportunidade que me deram de estar na mesma casa que os WCTs em J-Bay, esse momento foi marcante!

 

Este é um momento de mudança, para ti, sem dúvidas. Pelo menos de quebra com o passado. Sentes que te vai abrir portas a um novo rumo? Se sim, que rumo é esse?
Sinto-me bem, recuperado da lesão e com uma boa equipa à minha volta, o rumo é lutar pelas vitórias.

 

Em termos de WQS, onde ainda vais este ano? E quais as tuas expetativas?
Depois do México estou em 89º, depois de Espinho vou a Acapulco e o plano é tentar garantir um lugar nos Primes em Portugal e a partir dai logo se vê.

 

O que te falta para seres aquilo que queres ser, a nível profissional?
Trabalho todos os dias para melhorar… Por isso o objectivo é continuar a trabalhar todos os dias para chegar ao World Tour.

 

Quem é aquela pessoa que te dá um conselho e tu acatas sem pensar? 
O meu Pai!!

 

 

Patrícia Tadeia

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