O que os juízes querem ver numa onda? Uma conversa entre John Florence e Jordy Smith
Os dois surfistas debatem o possível ponto de viragem que o surf está a viver.
O cenário do surf está a mudar – além das alterações de formato da WSL previstas para 2022, temos vindo a assistir à saída de grandes nomes que moldaram o circuito ao longo dos anos, como Adriano de Souza, Julian Wilson e Jeremy Flores. Pouco a pouco, vamos vendo uma geração a sair e uma nova a entrar, possivelmente trazendo consigo um ponto de viragem.
Nesta longa conversa, Jordy Smith e John John Florence reflectem de forma animada sobre as suas carreiras no CT – os nervos, as emoções, as vitórias, as derrotas. Discutem também um outro aspecto da competição que parece estar a mudar: o julgamento.
“Agora, nem sequer sei o que devo fazer numa onda, não sei o que os juízes procuram”, diz Jordy. Para John, “acaba por se resumir a apanhar as melhores ondas”.
“Olhando para o surf como ele está agora”, acrescenta Jordy, “o intervalo entre o 32º lugar no ranking e o 1º lugar no ranking é muito mais curto do que era no passado”. O CT, para Jordy, “é uma tela que temos ir pintando. No final do ano podemos pendurá-la na parede, e ver se foi um borrão ou uma pintura bonita”.
Vê o vídeo e fica a saber mais sobre o que pensam estes dois atletas sobre o rumo que o surf tem vindo a tomar, e o balanço que fazem das suas carreiras até agora.