Mick Fanning no Quiksilver Pro Gold Coast, em 2011 Mick Fanning no Quiksilver Pro Gold Coast, em 2011 ASP sexta-feira, 29 novembro 2013 16:15

TESTES DE VELOCIDADE NO SURF: SIM OU NÃO?

Apareceram em 2011. Mas ninguém sabe onde andam.   

Quando alguém resolveu trazer dispositivos de GPS para apurar as velocidades no surf profissional, foi como descobrir a pólvora. "Dois anos depois, continuamos sem saber quem é o surfista mais rápido do World Tour", lê-se na Surfer Today.

 

Foi em 2011, durante o Quiksilver Pro Gold Coast (uma prova que os portugueses devem lembrar com orgulho, já que Tiago Pires ficou em 3º lugar), que se estreou um sistema inovador que medida a velocidade. A ideia era analisar o desempenho dos surfistas e 'coroar' um vencedor. O uso dos dispositivos não era obrigatório durante os heats, claro. Só quem quisesse é que podia pedir para o usar para depois seram apurados os valores.

 

A tecnologia permitia, alegadamente, concluir em temas relacionados não só como a velocidade, mas também como o “flow”, a distância e decisões aquando das ondas.

 

Os testes iniciais revelaram Mick Fanning como o mais rápico do ASP World Tour. Obteve uma velocidade máxima de 39,1 Km/h. Em segundo lugar, ficara Joel Parkinson com 34,6 km/h, Bede Durbidge em terceiro (33,6 km/h) e Kelly Slater em quarto (32 km/h).

 

Caso fosse para a frente, esta tecnologia no surf ajudaria na decisão de novos investimentos aquando da escolha da prancha. Mas será que os shapers se quiseram envolver e incorporar estes dispositivos nas suas pranchas?

 

Aparentemente nada aconteceu e a ASP interrompeu os testes. “Apesar dos resultados muito interessantes, a indústria do surf ignorou o tema: velocidade”, lê-se na Surfer Today.

 

Em contrapartida, o windsurfers e kiteboarders têm apostado nesta tecnologia. Para eles, a velocidade está para ficar trazendo mais desafios e formatos mais competitivos.

 

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