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Tiago Pires em Haleiwa. Tiago Pires em Haleiwa. Foto: Masurel/WSL sexta-feira, 20 novembro 2015 17:07

AS CONTAS DA CORRIDA À QUALIFICAÇÃO

Nem tudo está perdido para os surfistas portugueses que tentam alcançar o World Tour…

 

 

Três dos surfistas portugueses que tentam a qualificação para a divisão máxima do surf mundial, o World Championship Tour, já perderam no Hawaiian Pro, o penúltimo QS10000 da temporada que tem lugar em Haleiwa.

 

Conseguir num destes Prime havaianos um bom resultado teria sido crucial para as aspirações de Vasco Ribeiro, Frederico Morais e Pedro Henrique. No entanto, conforme nos dizem as contas, nem tudo está perdido e ainda existe uma ténue esperança na qualificação ao World Tour… até para Tiago Pires que se encontra em 98º lugar da tabela.

 

Vejamos então. O que se passa é que uma eventual vitória numa prova de categoria QS10000 acrescentaria 10 mil pontos às contas do ranking e isso, meus amigos, faria toda a diferença no somatório final. Dois bons resultados nas duas últimas provas do ano (onde estão em jogo 20 mil pontos) podem mudar tudo. Que o diga o havaiano Dusty Payne que o ano passado somou 18 mil pontos nos Primes havaianos e, sem já estar praticamente a contar com isso, garantiu o acesso à liga principal. 

 

Neste momento, o corte do Top 10 da Qualifying Series está no australiano Ryan Callinan que tem 18.200 pontos. Esse número, para já é a referência. Fora da bolha dos dez primeiros lugares, mas à beira da qualificação, estão o brasileiro Michael Rodrigues (11º), o norte-americano Connor Coffin (13º) e o australiano Stu Kennedy (15º) que precisam ficar entre o 13º e 25º lugares para melhorar a sua posição no ranking e, claro, chegar aos 18.200 pontos que estão a servir de referência. 

 

- Connor Coffin no Hawaiian Pro. Foto: WSL

 

Assim, Pedro Henrique, neste momento em 34º lugar com 11.930 pontos, pode qualificar-se (com 21.090 pontos) se vencer o último QS10000 em Sunset Beach. Vasco Ribeiro, em 47º lugar com 10.050 pontos, goza da mesma posição, podendo qualificar-se (com 19.450 pontos) caso vença a última etapa.

 

Tiago Pires, neste momento em 98º lugar com 4.300 pontos, também pode ser protagonista da maior subida de sempre e conseguir a qualificação com 23.100 pontos finais, isto caso vença em Haleiwa e em Sunset Beach. Uma dica: o ‘Portuguese Tiger’ ainda se encontra em prova no Hawaiian Pro.

 

Pior parece estar a situação de Frederico Morais, correntemente no 65º lugar e com 7.600 pontos. Caso vença o último Prime do ano em Sunset, o jovem surfista português totalizará apenas 16.900 pontos, número abaixo da fasquia dos 18.200 pontos que fazem o corte neste momento. No entanto, Kikas poderá beneficiar da requalificação de vários atletas do World Tour como, por exemplo, Kolohe Andino e Miguel Pupo, abrindo assim espaço para mais entradas no QS.

 

Para as contas finais do ranking QS contam apenas os cinco melhores resultados… e vale sempre realçar que nos cenários aqui traçados a concorrência da armada lusa teria que perder cedo, muito cedo mesmo, de forma a não melhorar a sua posição e os pontos no ranking.

 

É certo que o cenário não é o mais favorável, mas ainda não é hora de deitar a toalha ao chão. Vamos tugas! 

 

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Texto: AF

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