O nível da ação que a última edição do Moche Rip Curl Pro Portugal nos proporcionou foi altíssimo e ainda continua bem vivo na nossa mente. É impossível esquecer o desempenho fenomenal de Vasco Ribeiro, que chegou às meias finais, ou de Italo Ferreira que surpreendeu tudo e todos e é já considerado o melhor rookie de sempre na WSL. Que dizer então então dos super voos de Filipe Toledo que levaram o fenómeno brasileiro a mais uma incrível vitória no World Tour?

Numa entrevista realizada ontem à 102FM-Rádio, José Farinha, aproveitou para reforçar que a etapa mundial em Peniche está mais do que assegurada. “O contrato já está firmado, por isso, em 2016 vamos ter mundial de surf embora ainda não se saiba quais serão as datas exatas. A prova será realizada seguramente em outubro,” começou por dizer o diretor geral da Rip Curl Portugal.

De seguida José Farinha lembrou o impacto que a prova tem atualmente e que a sua manutenção em Peniche é agora uma função que todos nós temos que abraçar. “Várias localidades, como a Ericeira e a Costa Alentejana, têm agora vários desafios pela frente. O facto do campeonato do mundo ter vindo para Peniche projetou não só Peniche, mas Portugal inteiro. A Nazaré, Figueira da Foz, Ericeira e o Sudoeste Alentejano ganharam com isso. Portanto, agora há que manter e tornar o desafio sustentável para que isto não seja uma bola de neve que passe por aqui e destrua tudo. O futuro vai passar muito pela qualidade dos serviços que vamos passar a oferecer. De início passou muito pelo low cost, mas agora já não é low cost uma vez que temos que manter cada vez mais o nível das exigências, tanto ao nível dos serviços, dos surf camps, hotelaria ou da restauração como da própria autarquia e dos próprios penichenses. Nós conseguimos projetar Peniche e agora temos que tornar a cidade sustentável,” terminou por dizer. 

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Fotografia: Pedro Mestre/WSL.