Matt Wilkinson, de 27 anos, conhecido pelos seus fatos de surf estampados com sardinhas ou impermeáveis de pescador, tem aproveitado os dias de folga no Moche Rip Curl Pro Portugal da melhor forma. Ontem, por exemplo, depois de uma sessão de surf pela manhã, aproveitou a tarde para visitar o Estádio da Luz e ficar a conhecer a história do Sport Lisboa e Benfica.

Hoje de manhã, ao programa Dawn Patrol da World Surf League, o carismático surfista australiano falou da estadia em Portugal e na sua situação no World Championship Tour onde ocupa atualmente o 17º lugar da tabela. Em discussão com os comentadores esteve o desempenho em França, as ondas europeias, os fatos de surf coloridos e o regresso do The Search, a mítica prova da Rip Curl.

Sobre estes últimos dias, Wilko fez questão de referir que, embora a prova ainda não tenha começado, tem “andado a surfar em spots secundários que ficam na parte norte de Peniche. As ondas não têm estado grandes, mas os fundos estão engraçados e têm servido para pôr os pés no wax de forma a preparar-me para o swell que está para chegar.”

O australiano salientou ainda o facto da perna europeia ter um sabor especial para os surfistas do Tour: “A Europa é muito parecida à Austrália e o ambiente é mais descontraído do que nos Estados Unidos. As ondas daqui são espetaculares, tal como a comida, há tantos spots para surfar e tanta coisa para ver que é verdadeiramente impressionante.”

Para terminar Matt falou ainda da iniciativa dos fatos personalizados que lançou há uns anos e que vai adaptando à região por onde as provas passam. “Os fatos são algo muito divertido de produzir com a equipa da Rip Curl e também algo especial para os fãs. O apoio que se recebe por aqui é sempre fantástico, mas quando se faz algo fora da norma é bom ver que as pessoas continuam a apoiar e a gostar,” rematou.