o surfista natural de Cascais não chegou a acordo com a marca e decidiu não renovar o contrato que tem desde os 14 anos. As partes não chegaram a um acordo que fosse ao encontro das expectativas de ambos.

O surfista internacional português de 32 anos e natural de Cascais entrou para a Billabong com apenas 14 anos. Em 2015 provou todo o seu potencial para estar entre a elite do surf, com um brilhante 5º lugar em Peniche, no Moche Rip Curl Pro Portugal. Desde 2017, ano que marca a sua primeira qualificação para a elite do surf mundial, o Championship Tour, que tem elevado bem alto a bandeira nacional pelos quatro cantos do mundo, incluindo algumas das melhores ondas do planeta como Pipeline e Sunset no Havaí, North Point, Bells Beach ou Margaret River na Austrália entre vários outros destinos com ondas paradisíacas e que fazem parte do calendário do World Tour.

Ao longo do seu percurso competitivo, conseguiu alcançar alguns dos maiores feitos para o surf nacional incluindo vitórias em várias etapas no circuito mundial de qualificação em locais tão distintos como Açores e Santa Cruz em Portugal, ou mesmo Haleiwano Havaí e Martinique nas Caraíbas. No ano da sua primeira qualificação, foi o surfista português da história que mais perto esteve de vencer uma Triple Crown Of Surfing (conjunto das três provas disputadas no Havaí, duas de qualificação e uma do circuito principal). Em 2017, torna-se no primeiro surfista português a atingir a final de uma prova do CT, com o segundo lugar na prestigiada onda de Jeffrey´s Bay na África do Sul.

Em 2019, qualifica-se pela segunda vez ao vencer não apenas a prova de Haleiwa, como ao terminar no primeiro lugar do ranking do circuito mundial de qualificação (QS). Frederico Morais vai ficar para sempre na história da marca Billabong.

“Agradecemos a dedicação do Kikas durante todos estes anos de relação com a Billabong. Foram 18 anos de crescimento mútuo, como acreditamos que deve ser prática comum num relacionamento entre marca e atleta. Sempre acreditámos no seu potencial. Continuamos a desejar os maiores sucessos para a sua carreira.” adianta Paulo Martins, fundador da Despomar, empresa que desde 1987 representa a Billabong em Portugal.

Apesar dos esforços de parte a parte, não foi possível chegar a um acordo que fosse ao encontro das expectativas do atleta e da marca. Daqui para a frente, os caminhos da Billabong e do Kikas passam a ser distintos.

“A marca Billabong fez parte de quase toda a minha carreira competitiva. Foi sempre com o maior orgulho e dedicação que a representei, mas chegou a altura de seguirmos caminhos diferentes. Eu seguirei a minha carreira competitiva com o meu foco no objetivo da requalificação e de representar Portugal não só na Europa como no mundo.” afirma Frederico Morais.