FPS avança com segunda edição da qualificação de Escolas de Surf
Projeto visa desenvolver o ensino do surf em Portugal. O processo arranca no dia 26 de abril e decorre até final de maio
A Federação Portuguesa de Surf (FPS) anunciou esta quarta-feira, dia 27 de abril, que irá avançar com o projeto de certificação nacional das escolas de surf, pelo segundo ano consecutivo. A ideia que surgiu da necessidade de qualificar estas entidades de forma consistente e estruturada.
“Este projeto é fundamental no programa da Federação”, diz o presidente da FPS, João Aranha, acrescentando: “Falamos de um setor que tem um peso cada vez mais relevante no setor económico do turismo e que, mais importante ainda, tem um papel fundamental na formação dos futuros surfistas, do lazer à alta competição. É, ao fim ao cabo, o futuro do surfing em Portugal que procuramos qualificar e assegurar.”
De acordo com a FPS, este projeto, que conta com o apoio da Goldenergy, e nasceu de uma ideia gizada em 2017, beneficia da intervenção direta de um departamento da Federação exclusivamente dedicado às Escolas de Surf e que pretende responder às necessidades, desafios e questões com as quais as escolas de surf se têm vindo a deparar nos últimos anos, e que têm vindo a ocupar um lugar cada vez mais nuclear do trabalho federativo.
O primeiro passo e missão deste departamento é a certificação e qualificação das Escolas de Surf, processo que arranca no dia 26 de abril e decorre até final de maio.
Fases do processo:
1. 26 de Abril a 28 de maio– Certificação presencial das Escolas de Surf
2. 30 de Abril a 31 de Maio – Atribuição do Selo de Qualidade das Escolas de Surf
3. Julho – lançamento do site Escolas de Surf de Portugal
4. Setembro de 2022 – Segunda ronda de visitas para Escolas que não tenham tido disponibilidade prévia
5. Outubro/Novembro 2022 – Formação Presencial
As grandes áreas sobre as quais incidirão os critérios de avaliação das escolas de surf são: Recursos Humanos (existe um esforço por parte da FPS em formar mais treinadores de grau 2, que ainda são deficitários e que serão, a partir de 2023, responsáveis mandatados pelas escolas de surf segundo a legislação em vigor); Instalação e Material; Procedimentos e Sustentabilidade (social, ambiental, energética e financeira).