A Federação Portuguesa de Surf, vai dar sequência ao projecto de qualificação do surfing em Portugal(ver aqui), lançando já em março a 2ª edição do programa de certificação das escolas de surf.

Esta iniciativa pioneira parte da estratégia inclusiva da FPS que encara como um desafio ao crescimento nos últimos 15 anos das escolas de surfing e que trouxe consigo várias questões no que diz respeito à qualificação da oferta, seja do ponto de vista da formação, do ensino pontual e regular onde se verificou algum descontrolo. Olhando para o futuro a federação lançou este projeto que visa acima de tudo criar condições para que o crescimento da modalidade seja positivo para Portugal.  

O principal objetivo é de assegurar a todos os praticantes de Surfing o acesso a uma oferta de qualidade certificada baseada em critérios essenciais para a prestação do ensino das várias modalidades, neste sentido a FPS analisa neste périplo presencial nacional junto das Escolas aderentes, os diversos vetores objectivos da sua atividade, tendo sempre em vista a transformação positiva do setor e alcançar todo o potencial de crescimento sustentável das Escolas de Surf.

Com principal foco nas infra-estruturas, recursos humanos, material utilizado, procedimentos e outros critérios essenciais, esta avaliação objetiva tem como fim a atribuição de uma qualificação oficial Federação Portuguesa de Surf, certificada através de um Selo de Qualidade FPS, que assegura a todos os praticantes que a Escola de Surf aderente tem os requisitos essenciais para prestar a sua atividade com qualidade comprovada.   

Após um tour nacional em 2021, que levou os técnicos da FPS a visitar a maioria das Escolas de Surf de norte a sul do país, e em que foram atribuídos mais de 120 Selos De Qualidade FPS, o programa volta outra vez à estrada  visando a re-certificação das Escolas aderentes e a atribuição do Selo de Qualidade FPS aquelas que ainda não se qualificaram.

“Este projeto de certificação surge ao reconhecer-se a necessidade de qualificar e certificar as escolas de surf, permitindo que estas se destaquem pela positiva dentro da oferta existente, certificando-se a sua qualidade com base em critérios objetivos como:  recursos humanos; instalações e material utilizado pelas escolas; os seus procedimentos e ainda o cumprimento de critérios de sustentabilidade social, ambiental, energética e financeira”, explica João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf.

O projeto de certificação das escolas de surf conta com vários passos: