A Escola de Surf do Litoral Alentejano reuniu-se esta quinta-feira com a Administração do Porto de Sines (APS) para chegarem a um consenso. 

A Ampliação do molhe leste do Terminal de Contentores do porto alentejano teve o seu início em 2020 e encontra-se agora na reta final. No entanto, a obra pode ser vista por duas perspectivas gerando contentes e descontentes. Por um lado o investimento prevê a ampliação do cais e, por conseguinte, um aumento da capacidade de movimentação  do terminal mas, por outro lado, estima-se que vá reduzir em 50% a ondulação de noroeste (NW) na praia de São Torpes, não deixando nada satisfeitos os professores da Escola de Surf do Litoral Alentejano, sobretudo nos meses entre Maio e Setembro onde se regista uma maior procura da atividade.

“Ao analisar cuidadosamente as fases 3 e 4 do Terminal XXI verificamos que a conclusão da obra (molho leste), no primeiro semestre de 2022, irá tornar a nossa atividade muito difícil entre Maio e Setembro”, contou Flávio Jorge da Escola de Surf do Litoral Alentejano. Tendo, por isso solicitado uma reunião com a Administração do Porto de Sines (APS). “Fomos bem recebidos e tivemos a oportunidade de expor o nosso ponto de vista para o futuro”, acrescentou.

A APS comprometeu-se assim a fazer uma leitura mais rigorosa da altura das ondas durante o Verão de 2022 para que em conjunto possam encontrar uma solução para a sustentabilidade da atividade do surf.

A imagem acima ilustrada representa a percentagem da redução de ondulação conforme o avanço das fases