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16 MIÚDAS EM BATISMO DE SURF
Iniciativa decorreu no passado sábado.
Contou com a organização da Banana da Madeira e do Surfing Clube de Portugal. A SurfTotal esteve lá.
A praia de São Pedro do Estoril, acolheu no passado sábado um batismo de surf, só para mulheres e com fatos muito especiais. A iniciativa foi da Banana da Madeira e do Surfing Clube de Portugal que se uniram para receber 16 "miúdas" entre os 9 e os 39 anos.
Apesar do alerta amarelo, nem a chuva, nem o vento, afastaram as 16 corajosas e inexperientes surfistas da praia de São Pedro do Estoril. E até o S. Pedro deu uma ajuda contribuindo com uma "aberta" no horário da atividade.
As condições para participar na atividade eram claras: as participantes tinham de ser raparigas e não podiam nunca ter experimentado a prática de surf. E assim foi.
Todas entraram na água com fatos especiais da Banana da Madeira, em que a cor era o maior chamativo, claro. Depois de 45 minutos (que pareceram muitos mais) na água, havia braços cansados e sorrisos no rosto.
No final da iniciativa o balanço não podia ser melhor. “Nunca me tinha apetecido surfar, apesar de ser madeirense e de ter vivido muitos anos com o mar a chamar por mim. E coincidência (pura) três dias antes de ser convidada para esta aventura, tinha decidido que ia deixar de ser medricas e me ia fazer às ondas (um dia destes). Chegou o convite e não tive desculpa. E ainda bem”, conta à Surf Total Maria Sales Caldeira, de 32 anos.
“Das três vezes que me pus em pé na prancha, vivi o meio segundo mais cool de sempre e nem me lembrei que não sou fã de ondas, até porque agora já sou. Quero mais! Atlântico, me aguarde!”, acrescentou ainda divertida.
Aliás, a experiência foi tão boa que várias das convidadas estão a tentar organizar-se numa nova turma da escola de surf.
“Com a ajuda dos treinadores todas apanharam uma onda deitadas e de seguida começaram a tentar pôr-se em pé. Algumas com mais dificuldade, outras com grande habilidade, todas conseguiram apanhar e surfar várias ondas até à praia. No final a felicidade estava estampada nos rostos”, refere João Ferreira, do Surfing Clube de Portugal.
Segundo Jorge Dias, da Banana da Madeira, “esta foi uma excelente oportunidade de promover o surf junto do público feminino”. “Só podemos desejar que no futuro estas ‘surfistas’ continuem a dar preferência à Banana da Madeira. Estivemos com elas no primeiro dia em cima da prancha. Gostávamos de estar com elas em todos os outros. E quem sabe no futuro não nos visitam, na Madeira ,para surfar e conhecer melhor esta região ultra periférica da União Europeia, território de origem das melhores bananas e de algumas das melhores ondas?", concluiu.