Federação Portuguesa de Surf lançou apelo às autarquias e capitanias pelo acesso ao mar
confrontada com as inúmeras restrições e condicionantes que têm sido apresentadas aos praticantes...
"Decidimos lançar este apelo a todos os envolvidos,
recordando que, durante o primeiro confinamento,
o ano passado, e ao longo de todo o ano,
a comunidade surfista foi exemplar..."
João Aranha
A Federação Portuguesa de Surf, confrontada com as inúmeras restrições e condicionantes que têm sido apresentadas aos praticantes das suas modalidades (surf, bodyboard, longboard, SUP, bodysurf e skimboard) lançou, no final da semana passada, um apelo a diversas capitanias e autarquias que, de Norte a Sul da costa portuguesa, têm, de uma forma ou de outra, condicionado fortemente ou até proibido o acesso ao mar, exercendo a sua prerrogativa legal prevista na legislação.
João Aranha, presidente da Federação Portuguesa de Surf realça que, apesar de o acesso ao mar estar, em princípio, permitido aos atletas federados de alta competição, participantes nas principais competições nacionais, e olímpicos e paralímpicos, as autoridades poderiam ir mais longe:
“A Federação Portuguesa de Surf compreende perfeitamente a extrema gravidade da situação em que todos nós nos encontramos face a esta terrível pandemia. Contudo, consideramos injustas estas medidas extremamente restritivas que impedem toda a comunidade surfista de exercer o direito de praticar uma atividade física que, mais que segura, é extremamente saudável e consagrada na letra da lei, pois é praticada de forma individual e ao ar livre.”
O líder federativo acrescentou: “Decidimos lançar este apelo a todos os envolvidos, recordando que, durante o primeiro confinamento, o ano passado, e ao longo de todo o ano, a comunidade surfista foi exemplar no cumprimento das regras, chegando mesmo a completar todo o calendário competitivo de todas as suas modalidades sem qualquer incidente. Um feito único a nível mundial. É por isso que contamos com a compreensão das autoridades e solicitamos tolerância e flexibilidade neste contexto sem precedentes.”