Portugal foi novamente eleito o Melhor Destino Turístico do Mundo. O Surf não será seguramente a única razão para que Os World Travel Awards, ou Óscares do Turismo, tivessem atribuído tamanha distinção a Portugal (pelo segundo ano consecutivo), mas teve seguramente a sua quota-parte de responsabilidade. 

É que, vale relembrar, além dos profissionais que integram a elite do surf mundial e dos surfistas que praticam o desporto com regularidade, assiste-se cada vez mais à procura de experiências de surf por pessoas que habitualmente não praticam, mas que se sentem atraídas pela prática e procuram experiências nos destinos que escolheram para fazer férias. 

Isto também é um bom indicador que o aumento das escolas de surf está em consonância e diretamente relacionado com o aumento do turismo em Portugal. Só ao nível de escolas de surf, estima-se que a faturação anual ronde os €8 e os €12 milhões em aulas. 

A gala de atribuição dos prémios aconteceu na noite de sábado em Lisboa. Foi a primeira vez que a cerimónia aconteceu no nosso país e a escolha viria a ser um presságio do que iria acontecer: Portugal acabou distinguido com 16 prémios, um novo recorde histórico. O maior número de prémios acumulados pelo nosso país até agora era de sete (conseguidos em 2017).

Portugal ficou à frente de 16 concorrentes de peso: Brasil, África do Sul, Espanha, EUA, Grécia, Índia, Indonésia, Jamaica, Malásia, Maldivas, Marrocos, Nova Zelândia, Quénia, Ruanda, Sri Lanka e Vietname.

Para além do prémio principal, Lisboa voltou também a ser eleita a Melhor Cidade Destino e o Melhor Destino City Break do Mundo, conseguindo pela primeira vez dois prémios em simultâneo. A ilha da Madeira foi considerada o Melhor Destino Insular do Mundo e os Passadiços do Paiva, distinguidos com o prémio de Melhor Atração de Turismo de Aventura do Mundo. Entre os outros prémios, importa mencionar que o Turismo de Portugal foi considerada a Melhor Organização de Turismo.