WORLD TOUR: QUEM ESTÁ DENTRO E QUEM ESTÁ FORA?
São vários os surfistas que se encontram no fio da navalha…
Com o final do QS10000 Vans World Cup, esta segunda-feira, em Sunset Beach, a última etapa do Circuito Mundial de Qualificação da WSL, ficaram também seladas as tão ansiadas contas do ranking ‘QS.
Quem garantiu ou não a qualificação para a divisão principal nós já revelámos aqui. Em todo o caso, além do português Frederico Morais, é também de assinalar a qualificação de outros cinco novos nomes que asseguraram a passagem para o WCT 2017.
Assim, entre os seis rookies da próxima temporada, podemos encontrar um português (Kikas), um brasileiro (Ian Gouveia), um italiano (Leo Fioravanti), um francês (Joan Duru) e dois australianos (Connor O’Leary e Ethan Ewing).
Amanhã abre a janela do Billabong Pipe Masters e, tal como o Qualifying de Sunset Beach, também esta etapa do Championship Tour é de vital importância para muitos surfistas da elite mundial que estão na corda bamba, entre o vai e não vai no que concerne à manutenção do World Tour.
Afinal de contas, apenas os 22 primeiros lugares garantem a continuidade no Tour da próxima temporada. Menos problemáticos são os casos de Kanoa Igarashi (EUA), Jeremy Flores (França), Jadson André (Brasil) e Jack Freestone (Austrália) que, mesmo que não consigam a manutenção na prova de Pipe, já a asseguraram através da via secundária (WQS).
Como o título de campeão mundial já atribuído, a John John Florence, resta disputar o prestigiado troféu da Hawaiian Triple Crown aos que se encontram no topo da tabela e/ou já com a manutenção assegurada. No entanto, para outros, a competição é de nervos, uma autêntica prova de fogo onde a luta por preciosos pontos irá pautar o ritmo de muitas baterias.
Entre o top 22 do momento, o chamado “cut” que separa os que estão e não estão dentro para a próxima temporada, há cerca de quatro, cinco nomes que correm atrás de um bom resultado. Stu Kennedy, em 18.º lugar, Conner Coffin, em 19.º Wiggolly Dantas, em 20.º, Miguel Pupo, em 21.º, e Nat Young, em 22.º, estão dentro da “bolha”, mas estão obrigados a mostrar serviço em Pipeline.
Mais abaixo no ranking, há uma turma sedenta que vai seguramente com tudo para a rainha do North Shore. O havaiano Keanu Asing, em 23.º lugar, é um dos mais bem posicionados e que leva clara vantagem por se encontrar a competir em casa. Além disso, Asing vem de uma espetacular e mais ou menos recente vitória no Quiksilver Pro France. Dusty Payne, que se encontra na 26.ª posição, é o outro "compadre" havaiano que também poderá tirar proveito por se encontrar a competir em casa. E vale sempre realçar que depois de ter caído do CT em 2013, o havaiano voltou a conseguir a qualificação no ano seguinte, precisamente em casa e durante as provas da Triple Crown.
Na verdade, entre o 18.º e o 26.º lugares há ainda muito que pode acontecer. Para continuar a acompanhar, atentamente, a partir de amanhã. Stay tuned.