Gabriel Medina tem muitas razões para acreditar num bom resultado em França: foi lá, na sua segunda prova no CT, que encontrou Kelly Slater pela primeira vez, e o venceu. Foi também nas ondas de Hossegor que tirou a sua primeira nota 10 e conquistou a primeira vitória no CT. Foi segundo classificado em 2013 e venceu em 2015. No saldo da carreira do brasileiro em França, em cinco participações, o seu pior resultado foi um quinto lugar.

E, confessa, o momento mais marcante foi mesmo o primeiro duelo com o 11 vezes campeão mundial: “Era um sonho competir com o Kelly. Sempre tive esse sonho, por ele ser um ídolo e exemplo para todos os surfistas. Foi alucinante, um dia especial para mim e para a minha família. Estava um pouco nervoso antes da bateria homem a homem, mas consegui sair com a vitória”, recorda.

Mas ainda como amador, o romance com França dava frutos: conquistou lá o seu primeiro título internacional, no King of the Groms, com 15 anos. 

"É um beach break perfeito. Uma onda parecida como Brasil e um dos lugares mais divertidos para se surfar no Tour", afirma Medina, que já olha para a recta final da temporada:  “O negócio é ir e fazer o melhor. É sempre buscar um bom resultado. E, para mim, o que vale é meia-final para cima. São os lugares que interessam. Quero ir bem para dar o ataque final em Portugal ou no Havai.”

No "ranking", Gabriel Medina ocupa o segundo lugar, tendo como principais resultados a vitória em Fiji e dois terceiros, no Rio de Janeiro e no Taiti. Em França, ele compete na quinta bateria, contra o havaiano Dusty Paine e wildcard.