MICK FANNING FOCADO NO OURO OLÍMPICO
Não como atleta, mas antes como treinador da equipa australiana…
Depois da inclusão do Surf no programa desportivo das Olimpíadas de Tóquio 2020 (aqui), as redes sociais andaram num alvoroço próprio de quem vive o surf intensamente e decidiu comemorar de forma exuberante esse grande marco histórico.
Pela Austrália, o tricampeão mundial de surf, Mick Fanning, foi um dos que deu nas vistas. Segundo contou o australiano a um jornal local, “Daqui a quatro anos não estarei no topo de forma, portanto, será um honra se puder ser treinador ou mentor.”
Na verdade, a Austrália é um dos países com mais tradição no surf e não terá grandes dificuldades em reunir uma equipa de luxo que arrebate as medalhas de ouro nas ondas japonesas de Chiba, quer no masculino como no feminino.
Basta olharmos para alguns dos nomes que daqui a quatro anos poderão estar no pico de forma e ser alvo de uma convocatória: Matt Wilkinson, Ethan Ewing, Jack Freestone, Stu Kennedy, Davey Cathels ou Ryan Callinan.
A peça do jornal destaca ainda o poderio do surf feminino australiano onde, além da atual liderança de Tyler Wright no circuito mundial, é sempre de ter em conta que as surfistas australianas conquistaram 14 dos últimos 18 campeonatos mundiais.
Sally Fitzgibbons, que poderá ser uma das presenças em Tóquio, e uma das surfistas perfeitamente selecionáveis de acordo com Fanning, disse que “Desde os meus oito anos que tenho sonhado em participar nas Olimpíadas. Pensar que agora tenho a chance de trabalhar em prol desse objetivo é por demais excitante. Temos um país rico em história de surf e o sonho Olímpico é um grande incentivo para todos os surfistas australianos nos próximos quatro anos.”
E quatro anos é precisamente o tempo que a nova geração de surfistas australianos tem para crescer e ganhar experiência… e, quem sabe, para serem guiados nos Jogos Olímpicos pelo sempre fantástico, à "prova de bala" e esperto Mick Fanning.
A ver vamos.