KAI OTTON E JOEL PARKINSON PODERÃO ESTAR FORA DO OI RIO PRO
Rumores sobre a não participação de vários atletas na quarta etapa do WT aumentam…
A Surftotal já tinha falado disto (aqui), mas aparentemente os rumores de que alguns surfistas poderão não competir no Oi Rio Pro, a quarta etapa do World Tour da WSL, tem vindo a ganhar força.
Pelo menos dois surfistas da elite mundial são agora dados como certo de que não marcarão presença na etapa do Rio de Janeiro. Kai Otton e Joel Parkinson ainda não confirmaram, mas a imprensa australiana garante quase a 100% que estes não viajarão para o Brasil.
Os problemas são os que já se conhecem: a poluição das águas, o vírus Zika e a fraca qualidade das ondas. Após a edição de 2015, por exemplo, Parko ficou doente durante semanas. Adrian Buchan, representante dos surfistas no tour, já tinha referido recentemente que uma dúzia de atletas teve problemas de estômago nos meses que se seguiram.
No entanto, quem não competir no Rio, sem motivo de causa maior, sujeita-se ao livro de regras da WSL que refere que nestes casos será aplicada uma ação disciplinar (seguida de multa) uma vez que todos os atletas do Championship Tour têm que comparecer às etapas do mesmo.
“Eu ficaria surpreendido se isso sucedesse”, disse Taj Burrow à Tracks Magazine. “Temos que ter em consideração o facto de haver um risco real para a saúde ao competir no evento. Eu penso que a WSL não tomará qualquer ação contra os atletas se na verdade houver um premente problema de saúde pública”, adiantou o australiano sobre a polémica.
Além destas questões, a Surfing Magazine levanta ainda os problemas da instabilidade política do momento, a insegurança nas ruas e até a equipa de jet skis que supostamente deveria servir os atletas no Oi Rio Pro. Segundo a publicação norte-americana várias histórias de bastidores falam de uma má condução propositada, de favorecimento a atletas locais e de outras ameaças que não colam bem com o surf profissional.
A cada ano que passa o evento do Rio ganha um novo coro de críticas precisamente devido às poucas e pequenas ondas. São muitos os que argumentam que a praia de Saquarema, localizada a meia hora de distância e um dos spots de referência do Rio, seria a melhor alternativa para sediar o evento. Afinal, que raio se passa no Rio?