DOZE BRASILEIROS NO ALINHAMENTO DO OI RIO PRO 2016
Um terço dos atletas que vai competir na quarta etapa do WT tem nacionalidade brasileira…
A expetativa é grande para a única prova do World Tour que tem lugar na América Latina durante 2016. E o Rio de Janeiro, com o Oi Rio Pro 2016, a quarta etapa do circuito mundial promovida pela World Surf League, é o palco de todas as atenções.
A prova completa agora 26 anos de etapas válidas para o circuito mundial na capital carioca, desde o início do circuito em 1976. Para este ano, a grande novidade é a estrutura alternativa que ficará montada na Praia de Grumari para receber a competição nos dias em que as ondas estiverem melhores do que no Postinho da Barra da Tijuca, que permanece como palco principal da etapa brasileira da World Surf League.
Com a confirmação do wildcard Deivid Silva, na passada semana, serão doze os brasileiros a competir no Oi Rio Pro 2016, um terço do total de 36 participantes (sem contar com Silvana Lima no feminino). Além de Deivid, também os novatos na elite do top 34, Caio Ibelli e Alex Ribeiro, participarão na etapa brasileira da World Surf League pela primeira vez. O campeonato adivinha-se que comece quente, com o defensor do título de campeão da etapa, Filipe Toledo, a fazer a estreia na primeira bateria com o norte-americano Conner Coffin e o australiano Adam Melling. No segundo heat entra o ex-campeão mundial Gabriel Medina com o taitiano Michel Bourez e o australiano Jack Freestone.
Na bateria seguinte entra em ação uma das novidades na “seleção brasileira” do CT esse ano, Alex Ribeiro, que irá enfrentar o australiano Julian Wilson e o rookie Kanoa Igarashi, dos Estados Unidos. Na quarta bateria, Italo Ferreira começa a defender a terceira posição no ranking contra dois substitutos de atletas lesionados. O australiano Stu Kennedy e o italiano Leonardo Fioravanti, que lidera o ranking da Qualifying Series, são os nomes a reter.
Segue-se Adriano de Souza, o campeão mundial em título, em frente aos fãs brasileiros, na sexta bateria. Um pouco mais tarde, no heat 8, é a vez de Alejo Muniz medir força com os ex-campeões mundiais Kelly Slater e Joel Parkinson. Wiggolly Dantas entra na nona bateria, Jadson André na 11ª e Caio Ibelli e Miguel Pupo disputam a passagem à ronda 3 com o vice-líder do ranking, o havaiano Sebastian Zietz.
Em suma, apenas dois heats não contarão com surfistas da casa. O décimo segundo surfista brasileiro que irá competir entre a elite do surf, no Rio de Janeiro, será apurado de um evento de triagens com 16 surfistas.
Novidade para esta edição é também a criação de uma passadeira elevada que visa facilitar a passagem dos surfistas para as suas respetivas baterias na água. Assim, cada atleta, caso deseje, tem agora a possibilidade de atravessar a passadeira, não tendo qualquer contato com o público e no final da mesma descer para o mar, onde os esperam uma mota de água que os levará até ao outside.
A medida, de acordo com a organização, é de prevenção e segurança, pois a etapa do Rio de Janeiro chama sempre a atenção de muitos fãs. Em 2015 mais de cem mil marcaram presença nas areias da Barra da Tijuca, junto à estrutura e até à beira de água a observar toda a ação.
Esta é mais uma mostra de que a Brazilian Storm, apesar de parecer meio adormecida neste início de temporada, se encontra realmente forte, muito forte. E com os dois títulos consecutivos de Medina e Adriano, conquistados em 2014 e 2015, uma coisa parece mais do que certa: vão ser batidos recordes de audiência!
Confere AQUI a lista de todos os campeões do mundial disputado no Rio de Janeiro.