WSL QUER SEGURANÇA MÁXIMA EM MARGARET RIVER
Série de medidas de última hora visa proteger os atletas e a equipa da WSL...
No seguimento do incidente com um tubarão na África do Sul, em 2015, que envolveu o tricampeão mundial Mick Fanning durante a final da etapa de Jeffreys Bay, a WSL acaba de anunciar que irá continuar a desenvolver medidas e protocolos que visem a proteção quer dos atletas como dos animais.
Nesse sentido, a WSL adiantou que durante o The Drug Aware Margaret River Pro serão instauradas elevadas medidas de segurança para todos os atletas que se encontrem a competir. Isto inclui um piloto de moto de água dedicado a cada um dos atletas na água, um barco de segurança para os caddies e seu respetivo equipamento, bem como medidas de proteção para toda a equipa fotográfica/reportagem da WSL.
Com vista a melhorar os recursos neste campo, a WSL iniciou ainda uma parceria com a Surfing WA (a Associação de Surf do Oeste Australiano) e a Balconi com vista a desenvolver um novo protótipo de vigilância subaquática. Embora esta iniciativa ainda se encontre em fase de testes, a tecnologia será posta à prova na etapa de Margaret River.
Tudo isto, refere a WSL, “É feito em perfeita sintonia com os atletas.”
Numa versão mais elaborada, a Surftotal apurou que duas motas de água adicionais, equipadas com um dispositivo (sonar) que deteta animais de grande porte, farão o patrulhamento da zona de competição (registando dados até uma profundidade de 50 metros).
Caso se detete a presença de um animal, que poderá ser um golfinho ou outra espécie marinha, a equipa de segurança poderá fazer a devida identificação através de um monitor. O funcionamento desta equipa é completamente independente dos pilotos que dão assistência aos atletas.
Embora o último ataque tenha tido lugar em 2013, a zona de Margaret River há muito que é conhecida pela forte atividade de tubarões. Recentemente muitas das suas praias foram interditas devido à presença destes predadores. No entanto, no pico principal (main break) e em The Box o avistamento de tubarões não é algo muito comum. Já a zona de North Point, na última década, regista três ataques fatais.
A WSL parece comprometida com aquela velha máxima que nos diz: Zelar pela segurança, nunca é demais.