JACK FREESTONE SEM MEDO DO CT
O australiano de 23 anos, líder da Qualifying Series, já sonha com a próxima temporada…
Jack Freestone, de 23 anos, de Tweed Heads, Austrália, é um dos mais incríveis surfistas de observar da atualidade. Neste momento encontra-se a liderar o ranking da Qualifying Series (QS) e, por isso, com um pé no World Tour e já a sonhar com as ondas de sonho que 2016 lhe reserva.
O australiano que faz parte da equipa profissional da Billabong, e que namora com a lindíssima ex-surfista do WWT, Alana Blanchard; encontra-se pelo Havai a participar nos derradeiros eventos Prime da temporada e tem usufruído ao máximo da costa norte de Oahu. Pelo menos foi isso que deu a entender numa recente entrevista à Stab Magazine onde também comentou o que mudou desde o ano passado quando ficou à porta da qualificação: “Desde o ano passado a única coisa que mudou no meu surf foi que está um pouco melhor. Está um nadinha mais maduro. Parei de surfar como um miúdo e passei a surfar como se estivesse no CT. Um dos fatores que melhorei foram seguramente as finalizações fortes.”
Para conseguir a qualificação à elite mundial, Jack Freestone não correu todas as etapas do QS, mas focou-se nas provas mais valiosas, os Prime QS10000 que atribuem o máximo de pontos do circuito. “Não precisamos matar-nos a correr todas as provas. Desde que sejamos consistentes nos Prime conseguimos ficar numa posição de qualificação; e a consistência foi precisamente o fator chave deste ano,” justificou.
No entanto, conseguir a qualificação para o CT não é tarefa fácil. Além da concorrência forte, leia-se sete cães a um osso; o ano pode tornar-se muito cansativo com o número de viagens que têm lugar. Sobre este detalhe, o jovem atleta aussie disse à Stab: “Há três meses que não vou a casa e sinto que não tenho estado no mesmo lugar mais de duas semanas seguidas. É esta a parte mais chata de quem corre a Qualifying Series, viver constantemente fora de casa.”
Mesmo assim, Freestone revelou-se muito motivado e garantiu que não sente qualquer ansiedade relativamente à sua presença no World Tour 2016. Segundo o próprio, “Não tenho qualquer medo ou receio em ir para o CT. As pessoas desejam ver-me em ondas grandes, mas eu quase nunca tenho oportunidade de as surfar. Portanto, gosto dessa sensação e vai ser uma espécie de orgulho pessoal provar que também as sei surfar. Nos últimos três anos tenho-me sentido como se estivesse a surfar com os melhores, por isso, é o que vier.”