O QS10000 de Ballito correu francamente mal aos surfistas portugueses, embora as ondas estivesse longe de ser perfeitas, a realidade é que os nossos atletas ficaram aquém do que podem e devem fazer se aspiram a voos mais altos. Apenas José Ferreira e Tomás Fernandes conseguiram avançar uma ronda e subir alguns lugares no QS, sendo que neste momento não há nenhuma surfista nacional no Top 50. Senão vejamos:

Vasco Ribeiro é o português melhor classificado, na 52ª posição, depois de ter caído sete lugares. Frederico Morais está em 70º lugar, depois de perder três lugares. Marlon Lipke é 93º depois de cair uma posição. Tomás Fernandes subiu 21 posições e é agora o 96º classificado. José Ferreira está em 99º, tendo subido 21 lugares. Nic von Rupp mantém-se no 100º lugar, ao passo que Tiago Pires se encontra em 119º.

Já se disputaram três dos nove eventos QS10000 (Oakley Lowers Pro, Quiksilver Pro Saquarema e Ballito Pro). Assim, a próxima etapa de ‘cotação máxima’ do QS é o Vans US Open of Surfing que arranca já no dia 26 deste mês. Esta será uma etapa absolutamente determinante para manter ou quebrar as aspirações de quem sonha chegar à elite mundial.

E porquê? Porque será depois dessa etapa que será feita a atualização do seeding, e só quem estiver entre o Top 100, terá garantida a presença nos principais eventos da segunda metade da época, os QS10000 de Açores, Cascais, Maresias (Brasil), Haleiwa e Sunset (Havai).

Se Vasco Ribeiro e Frederico Morais parecem em situação mais confortável (em particular Vasco), para Marlon, José Ferreira e Nic von Rupp, o caso muda de figura. Tiago Pires, por ter estado no Tour da época passada, está a seguro, tal como Tomás - resultado do seu 3º lugar do Mundial de Juniores em 2014. Huntington Beach será, assim, uma etapa que pode definir muita coisa no futuro imediato destes atletas. Acreditamos que estarão à altura do desafio. No princípio de agosto faremos as contas.