SURFISTAS DOS PAÍSES BAIXOS TENTAM ELEVAR O DESPORTO
Não é fácil ser surfista em países como a Bélgica, Holanda ou Luxemburgo. Mas nem por isso o surf pára.
Quando pensamos em ondas, a zona do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), não é certamente a primeira ideia que nos surge. Mas a paixão pelo desporto está lá, e é o combustível que faz andar para a frente o desporto. Por forma a aspirarem atingir um nível que lhes permita competir internacionalmente contra os melhores, a organização Surf Benelux tem vindo a trabalhar nos últimos anos para elevar o nível do desporto.
Quem o explica é o responsável pelo projeto, o holandês Michael Schmitz. “Como surfista das Terras Baixas, é muito complicado competir com os melhores do mundo. Nos últimos anos temos trabalhado no sentido de elevar o nível de surf nesta região. A nossa meta é nos próximos anos podermos elevar o nosso surf a um patamar de qualidade internacional”.
Nesse sentido este ano foi organizado um evento especial para os 48 melhores surfistas do Benelux, que se disputou em Scheveningen, Holanda. “Os melhores 9 atletas do campeonato receberam um wildcard para uma final especial em França, onde recebemos o que precisávamos: tubos!”, remata Michael.
A crescente globalização do desporto tem tido este efeito incrível de levar surfistas de países que não oferecem as melhores condições para o surf, puxarem pela imaginação para elevar o seu nível. O futuro do surf é um lugar promissor.