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Federação de Ski dos EUA Desiste de Tentar Liderar o Surf Olímpico Americano
A decisão foi tomada na passada sexta-feira, marcando um ponto de viragem num processo que se arrastava desde o início do ano.
A Federação de Ski e Snowboard dos Estados Unidos (USSS), liderada pela antiga CEO da WSL, Sophie Goldschmidt, retirou oficialmente a candidatura para assumir a governação do surf olímpico nos EUA, deixando o caminho livre para a USA Surfing recuperar o papel de entidade oficial da modalidade.
A decisão foi tomada na passada sexta-feira, marcando um ponto de viragem num processo que se arrastava desde o início do ano.
Com a entrada do surf nos Jogos Olímpicos, cada país teve de definir uma entidade reguladora. Após os problemas administrativos e financeiros que levaram à suspensão da USA Surfing em 2021, a USSS viu uma oportunidade e apresentou-se como alternativa “mais estruturada e financeiramente robusta”. No entanto, enfrenta-se à forte oposição da comunidade surfista, que defendeu que “o surf deve ser gerido por surfistas”.
Na véspera de uma nova audição marcada pelo Comité Olímpico e Paralímpico dos EUA (USOPC), e após meses de debates públicos e pressão por parte de figuras de destaque como Carissa Moore, Caroline Marks, o Presidente da ISA Fernando Aguerre e o CEO da WSL Ryan Crosby, a Federação de Ski recuou, alegando “falta de ambiente colaborativo”.
Com esta retirada, a USA Surfing permanece como única candidata à certificação. O USOPC irá agora deliberar se a organização está em condições de recuperar a gestão olímpica do surf.
O desfecho está agora nas mãos do Comité. Mas para já, a comunidade surfista celebra a “retirada dos snow bros” e a possibilidade de ver o surf norte-americano de novo nas mãos de quem vive a modalidade dentro de água — e não na neve.





