O QUE É PRECISO PARA GANHAR EM JEFFREYS BAY?
Chefe de Juízes da ASP fala destas míticas direitas.
A próxima paragem da 2014 Samsung Galaxy ASP World Championship Tour é em Jeffreys Bay. E pode começar já esta quinta-feira, dia 10 de julho. Mas afinal o que é que é preciso para se vencer nestas míticas direitas de renome mundial? O chefe de juízes da ASP e surfista australiano de 50 anos Rich Porta explica em entrevista ao site da Red Bull. Para o especialista, uma décima pode fazer a diferença num heat. E cabe à sua equipa e ao seu painel de juízes internacionais decidir isso mesmo.
“J-Bay, quando está on, é um dos melhores point breaks de direitas de todo o mundo. Isso vai permitir que os melhores 34 surfistas mundiais, mais os dois wildcards, mostrem como se surfa! A onda é muito complicada. Os surfistas têm de acertar cada secção. Se estiveres muito longe de a apanhar perdes velocidade; se estiveres um pouco para trás, a onda passa por ti”, explica, dizendo que cada etapa é especial e tem as suas próprias nuances.
“Os aéreos são normalmente bem pontuados neste tipo de ondas (John John [Florence] e Kelly [Slater] em Bells ao longo dos últimos anos, são bons exemplos). Mas claro, têm de ser aéreos enormes e feito em secções críticas”, conclui.
Mas afinal, num mar em que só dão direitas, será que os goofyfooters se vão safar? “Acho que podem sobressair com rasgadas de backside, oscilando nas descidas e subidas rectas até ao topo da onda. Não ficava nada surpreendido se um goofyfooter levasse o prémio este ano”, diz ainda.
Rich explica ainda como será um 10 perfeito em J-Bay. “Está mais complicado dar 10 pontos este ano. Para chegar ao 10 o surfista tem de deixar toda a gente de boca aberta, especialmente os cinco juízes. Vai ser muito difícil convencê-los este ano”, conclui.
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- Créditos fotos: Kirstin Scholtz/ASP