A prova de QS Rip Curl Pro Search Taghazout Bay ocorreu pela primeira vez em 2020 com excelentes condições, mas a pandemia tornou impossível a sua realização nos dois anos seguintes. Agora, a WSL anunciou o regresso desta prova para o calendário do QS para a região da África e Europa. Vai decorrer de 18 a 26 de Fevereiro. A prova vai ser um QS 3000, e vai contar com a categoria feminina pela primeira vez. A Final do Rip Curl GromSearch também vai decorrer neste local, e vai anteceder o QS. 

A data prevista para o evento é adequada para o local escolhido, Anchor Point, e a WSL espera que a prova possa decorrer em condições clássicas. A temporada do QS 2022/23, que ainda vai contar com passagem por Portugal, define os surfistas que vão poder competir no Challenger Series em 2023, e assim lutar por uma vaga no CT 2024. 

"Depois de um evento épico em 2020, estamos muito entusiasmados por voltar a Taghazout", afirmou Cheyne Bradburn, Manager de Eventos e Marketing da WSL Europa. "Queríamos muito ter Marrocos de volta ao QS e estamos muito contentes por inlcuir a categoria feminina". 

"Mal podemos esperar para receber os melhores homens e mulheres da Europa e da África", disse Jean-Sebastien Estienne, Marketing Manager da Rip Curl. "Ser o patrocinador principal deste evento alinha-se com a nossa estratégia de apoiar o surf profissional desde a base até ao topo, com as Finais do CT."

"Este evento é uma ótima oportunidade para promover os surfing spots da região", afirmou Mohammed Cherkaouil Eddeqaqi, CEO da Taghazout Bay. "Este evento tem um formato novo e entusiasmante, com a inclusão da categoria feminina e do Rip Curl GromSearch. Os visitantes vão poder aproveitar várias actividades durante o evento".

Ramzi Boukhiam realça a importância desta prova

Ultimamente, os olhos do mundo do surf têm estado voltados para Marrocos, com a qualificação histórica de Ramzi Boukhiam para o CT, o primeiro marroquino a conseguir esse feito. O surfista manifestou felicidade pelo regresso do QS a Taghazout, lembrando que "a primeira edição foi um sucesso, todos gostaram da hospitalidade marroquina, do local e da qualidade das ondas". Boukhiam destacou também a importância deste evento para o desenvolvimento do surf no seu país. "Também estou muito contente com a inclusão das mulheres. Precisamos de mais mulheres marroquinas a competir, e espero que isto inspire muitos surfistas a participar."

A atleta marroquina Lilias Tebbai mostrou-se entusiasmada para este evento, que lhe despertou interesse desde 2020, quando a prova ainda era apenas masculina. "Mal posso esperar por competir numa das minhas ondas favoritas", afirmou. 

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