7 alterações revolucionárias que a World Surf League propõe para 2023
Imagens como esta(acima), poderão vir a ser uma coisa do passado com as novas medidas que a WSL pretende implementar para 2023.
Será que vamos assistir a uma grande revolução no Championship Tour?
Num email enviado para os competidores a World Surf League propõe um conjunto de 7 alterações para o Championship Tour de 2023, e que se podem vir a relevar de bastante importância.
A primeira medida é a de mandatar os competidores, a utilizarem tecnologia “wearable” (ou tecnologia utilizável), para captação dados biométricos, e transmissão de dados em directo aos surfistas sobre prioridades, scores, requisitos de scores, e tempo restante.
Aquilo que se fala é que esta tecnologia possa estar incorporada em relógios inteligentes, possivelmente através do Apple Watch.
Esta medida está em cima da mesa, embora ainda sujeita a aprovação final, e parece-nos bastante interessante do ponto de vista tecnológico e dos dados, bem como do ponto de vista competitivo ao permitir eliminar as dificuldades de comunicação que por vezes ocorrem nos heats. Mas o que isto significa na prática, e até onde poderá ir o escopo da utilização dos dados biométricos? Ninguém sabe.
Já acordada está a retirada da regra que obrigava os competidores do CT a competirem em algumas provas da Challenger Series.
Retirada foi também a regra que possibilitava aos wildcards acumularem pontos para o ranking.
Assim um wildcard já não poderá nem competir para o título mundial, nem qualificar-se para o CT através dos eventos em que disputa como wildcard.
Ficou acordado que no primeiro heat das WSL finals, o surfista na 4ª colocação, inicia o mesmo com prioridade sobre o surfista na 5ª colocação.
Até ao momento não havia grande disrinção na vantagem entre ficar em 4º ou em 5º.
Garrafas ou bonés de marcas que não sejam patrocinadoras da WSL serão proibidas nos pódios de entrega de prémios em 2023:
Para além das garrafas e bonés, fica também excluída a possibilidade de apresentar/segurar pranchas de surf durante as entrevistas pós-heat, ou nos pódios.
Especula-se que possa haver uma marca, que esteja interessada na compra dos direitos de imagem da zona das entrevistas pós-heat, bem como dos pódios. Sabemos que estas medidas podem mexer com o bolso dos surfistas profissionais, pois estes são dois dos momentos onde os mesmos mais conseguem capitalizar a exposição das marcas que lhes pagam o ordenado, e ficam assim com essa exposição boicotada.
Fórmula de emparelhamento dos surfistas nos heats com base no ranking:
Em termos de seeding - ou seja a fórmula de emparelhamento dos surfistas nos heats com base no ranking do ano anterior juntamente com as prestações nos eventos actuais - a WSL decidiu regressar ao sistema que estava em vigor até 2019. De notar que após 2019, a WSL passou a chamar ao round 1 de seeding round, onde nada acontecia que pudesse afectar a colocação, e apenas determinava em que round 2 cada surfista ficaria colocado.
Anteriormente, a vitoria no round 1 era premiada, e os resultados deste round afectavam de forma directa o emparelhamento para o round 3, por vezes até de forma dramática, fazendo os surfistas subirem muitas posições no já referido seed.