Uma surftrip no Panamá para fugir ao frio, às restrições e reencontrar amigos

Em Santa Catalina e com passagem também por Morrillo.

 

Rita Neves, fotógrafa da SurfTotal há 10 anos, embarcou ao lado do namorado Christian Eltner com destino ao Panamá. Já lhes tinha sido despertada a vontade de conhecer a região de Santa Catalina pelo amigo e surfista Steven Hubsband, um dos proprietários do hostel local Villa Vento Hostel, quando se conheceram em Portugal e este se fixou em Aljezur na guest house ‘FriendsHouse Portugal’ de Rita e do Chris. Com alojamento garantido e calor de sobra não foi complicado tomarem a decisão de deixar o inverno português, difícil de lidar, para trás e partirem por 10 dias. À porta pediam a vacinação contra a covid-19 ou o teste negativo e depois limitaram-se a desfrutar dos picos triangulares e da vida com o pé na areia cercados por palmeiras e bananeiras.

 

O pico: point breaks VS beach breaks

Faziam-se sentir 35ºC graus fora de água e 29ºC dentro dela. Christian Eltner juntamente com Steven Husband e a mulher Ani Manz, o também turista Morgan Portier bem como os locais Kelvin Gonzalez (campeão nacional em 2019) e Orlando Ortegapa, começaram por molhar a prancha nas ondas de La Punta, em Santa Catalina e Rita apontou a câmara. De acordo com a fotógrafa, contavam-se no máximo 25 cabeças no pico, a não ser que o tamanho da ondulação reduzisse para sensivelmente 8 pessoas ou menos e tinha tubos “a toda a hora”.

A 1 hora de distância de barco seguiu-se o beach break Morrillo, uma praia deserta onde surfaram somente com a presença uns dos outros. “A onda quebra mesmo em cima da areia, faz lembrar a onda de Supertubos, tem um power brutal, é super pesada”.

Não deram por terminadas as férias sem que antes passassem pelo beach break mais movimentado, a Playa Estero, em Santa Catalina, “perfeito para iniciantes com quilómetros de praia e de ondas”.

 

 

 

A viagem e os laços estabelecidos

Rita contou-nos ainda a facilidade que é fazer amigos dentro de água já que são recebidos com “boa vibe”. Mas fora de água também se criam conexões: “para mim que não faço surf, o meu spot favorito era o Primitive Fitness, um ginásio ao ar livre sem máquinas que tinha acabado de abrir. O dono Michael Tozzolo, também surfista, cria uns treinos de cardio e treino funcional. Era super concorrido e tinha uma hora por dia que os locais podiam ir treinar sem pagar”, disse.

Entre horas a fio de surf, reencontro com amigos e tantos outros laços estabelecidos, fruta incrível bem como uns smothies "de sonho", a viagem soube a pouco, já que tudo o que é bom acaba depressa.

De acordo com Rita o valor do voo com prancha incluída rondou os 650 euros, ida e volta. Fizeram 12 horas de voo e escala em Madrid. Quando chegaram ao Panamá viajaram durante mais 7 horas num autocarro, com um custo de 15 euros, até Santa Catalina. Os preços da comida são acessíveis e a fotógrafa fez questão de mencionar a 'Fonda', um restaurante local tradicional, com pratos a 5 dolares (moeda local).

Quando se enumeram as paragens obrigatórias, para além das imagens falarem por si, Rita acrescentou ainda a existência de outras atrações tais como snorkeling e mergulho na Ilha Coiba (reserva natural), uma das principais procuras no Panamá.

“No fundo o melhor das viagens são sempre as pessoas que se conhece e os amigos que se fazem. Viemos de coração cheio”, rematou. E o melhor de tudo? É que para além de ter enchido o coração com memórias, também registou na sua máquina fotografica e o resultado está na fotogaleria.

 

O local e campeão nacional 2019, Kelvin Gonzalez, em Morrillo

Itens relacionados

Perfil em destaque

Scroll To Top