Carissa Moore e Moana Jones Wong roubam as atenções no 4º dia do Billabong Pro Pipeline

A história continua a ser escrita no circuito mundial feminino.

 

A manhã do Billabong Pro Pipeline começou ainda com vestígios do pesado swell do dia anterior. O mar apresentava-se mais consistente e tubular do que no primeiro dia de evento feminino, no entanto, tendia a reduzir a ondulação ao longo do dia pelo que foram realizadas baterias em simultâneo.

Carissa Moore não tenciona abdicar da lycra amarela que veste. A atual campeã mundial teve um desempenho brilhante assegurando a liderança com um largo distanciamento de Bethany Hamilton. Entrou em backdoor, fez o público questionar onde é que estava e saiu de lá com as mãos na cabeça petrificada com o tubo que lhe tinha aparecido. A plateia vibrou consigo e não deixou margem de dúvida aos juízes que lhe deram um 9.50 pontos, totalizando até ao momento o melhor score feminino de 14.67 pontos. Bethany, não escolheu as ondas que lhe proporcionassem melhores scores e ficou em combinação necessitando de 14.87 para avançar. Carissa seguiu para o round seguinte onde se encontrou com Brissa Hennessy conduzindo-a à saída mesmo antes de terminar o heat com uma onda avaliada em 8.33 pontos.

 

 

Quem também marcou pela diferença foi Lakey Peterson, que não deu hipótese à local Luana Silva. Com uma boa técnica e escolha de ondas, com preferência em backdoor, Peterson arrancou uma onda na casa dos 7.83 pontos e outra conotada com 6.00 pontos. A 10 minutos do fim ficou definido quem saía vitoriosa e quem ficava por ali, já que a havaiana Luana Silva limitou-se a apanhar duas ondas com scores baixos ficando a precisar de 13.83 pontos para avançar.

 

 

Johanne Defay entrou na bateria preparada a intimidar a adversária Molly ou não tivesse alcançado nos primeiros minutos de bateria um 6.67 pontos. Mas Molly Picklum também estava determinada a não se deixar cair no jogo da francesa. Defay entubava e manobrava e só com a pressão do tempo é que rookie encaixou em backdoor arrancando a melhor nota do heat, um 7 pontos. Ainda assim Defay não deixou margem de manobra e eliminou a rookie. Seguiu para os quartos de final para defrontar Lakey Peterson mas esta pôs-lhe um travão.

O heat de Tyler Wright dos oitavos de final foi marcado pela ausencia de Índia Robinson que se retirou da etapa. Avançou diretamente para os quartos de final onde enfrentou Malia Manuel. Embora tenha lutado para bater Tyler Wright dada a quantidade de ondas que apanhava, a australiana limitou-se a entrar em duas ondas para garantir a vaga nas semi-finais.

 

 

Surpreendente foi a saída de Bettylou motivada por Isabella Nichols sobretudo depois desta ter conseguido um 7.33 pontos. Na primeira ronda Bettylou tinha-se sobreposto a Lakey Peterson e Caroline Marks. Também se olhou com atenção para a eliminação de Tatiana Weston-Webb pela imbativel wildcard Moana Jones Wong que na ronda seguinte dispensou a australiana Isabella Nichols logo no início do heat. Apesar desta ter alcançado um 7.67 pontos não bastou para bater o somatório total da local Moana.

O próximo call do Billabong Pro Pipeline está agendado para sexta-feira dia 5 de fevereiro. As semi-finais femininas trarão o duelo entre Tyler Whight e Moana Jones Wong a par de Carissa Moore frente a Lakey Peterson.

Recorde-se que este é o primeiro campeonato planeado e completo do circuito mundial feminino que acontece em Pipeline.

  • Créditos fotos: WSL / Tony Heff e Bielmann

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