O primeiro dia do Billabong Pro Pipeline foi dedicado aos homens com as condições ideais na onda tubular de Pipeline e Backdoor. Kelly Slater arriscou dizer que foi dos melhores dias que já viu decorrer um Pipe Masters. Em contra-partida o segundo dia de prova, que decorreu ontem dia 30 de janeiro, viu uma queda abrupta da ondulação e foram postas apenas as mulheres na água, que tentaram ao máximo espremer a onda e tirar o melhor proveito dela, apesar da dificuldade. Ainda assim foi um dia que ficou registado na história do surf mundial já que representou a entrada do Tour feminino na desafiante onda de Pipeline.

Ficou decidido quem se manteve para o terceiro round e quem se despediu da etapa inaugural do circuito de 2022, tanto no circuito masculino como feminino.

No entanto, hoje é dia de descanso para os atletas da elite já que se prevêem condições mais animadoras para Pipeline na próxima terça feira, dia 1 de fevereiro onde se espera a retoma do campeonato e cujas ondas devem rondar por volta dos três metros com tendência a ir crescendo ao longo do dia, à semelhança do primeiro dia de prova.

Já quarta e quinta-feira volta a decrescer o tamanho da ondução mas esta torna a erguer-se e a ganhar consistencia entre sexta e sábado.

O português Frederico Morais, continua em prova e elevou as expectativas depois de ter permanecido durante aquilo que pareceu uma eternidade num tubo sólido em Pipeline. Onda essa que lhe conferiu um 8.50 pontos. Prepara-se agora para enfrentar o surfista da Costa Rica Carlos Muñoz.