SELEÇÃO SOFRE BAIXAS NO MUNDIAL DE JÚNIORES

Dia 5 da competição deixou pelo caminho alguns dos nossos atletas, mas o espírito segue inabalável


Prova termina este domingo, Portugal segue no sétimo posto da classificação geral.

A Seleção Nacional de Juniores sofreu hoje um rude golpe no Mundial de Juniores ISA, que termina domingo, no Equador. A equipa liderada por David Raimundo perdeu seis dos seus elementos, o que, com Vasco Mónica e João André, eliminados em jornadas anteriores, perfaz oito baixas.


Contas feitas, Portugal viu hoje eliminados, em sub-18, Guilherme Fonseca e Tomás Fernandes na ronda 4 das repescagens – encerrando uma notável recuperação de Guilherme, que arredado do percurso de qualificação bem cedo, vinha vingando nas repescagens e até venceu o seu heat na ronda 3.


Em sub-16, Jácome Correia e Luís Perloiro soçobraram ambos na ronda quatro das repescagens; Inês Bispo (sub-16 feminino) não resistiu à terceira roda de repescagens e, finalmente, Camilla Kemp acabou por cair na ronda 3 de repescagens da prova sub-18 feminina.


Sobreviveram a este dia negro, Keshia Eyre – que passou a terceira e quarta rondas de repescagem, perdendo nessa ronda apenas para a neozelandesa Jasmine Smith (7,84 contra 8,06) –, Francisco Almeida, que passou à 5ª ronda das repescagens de sub-16, e Tomás Ferreira, que garantiu um lugar na 5ª ronda de repescagens de sub-18. Teresa Bonvalot foi a única que não competiu hoje, estando já qualificada para as meias-finais de sub-16.


A bateria de Tomás Ferreira, a última envolvendo portugueses, foi bastante polémica, sendo opinião generalizada na praia e, especialmente, na comitiva nacional, que o surfista do Porto teria vencido o heat e não ficado em segundo como consideraram os juízes.


Mais uma acha para a indignação do líder da comitiva, João Aranha, muito crítico relativamente ao julgamento neste campeonato: "Foi um dia de competição muito longo. Sofremos muitas baixas num mar que não ajudou, inconsistente e fraco. Para ajudar, as pontuações foram vergonhosas com ondas muito mal julgadas para os nossos surfistas. Ainda estamos na corrida mas com um caminho muito complicado."


João Aranha, o presidente da FPS não quis deixar de sublinhar, apesar das dificuldades, o "espírito muito unido e competitivo da nossa Seleção".

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