Bailey cresceu em Byron Bay, na costa norte de New South Wales, Austrália, e embora tenha estado mais focado no surf do que na sua cultura, admite que gostaria de aprender mais sobre sua herança indígena, que vem do lado materno da família, e que vemos agora representar orgulhosamente.

“Por mais que eu estivesse super animado por representar a Austrália e o que defendemos, esta também foi uma oportunidade para mostrar um pouco da minha cultura", disse Bailey numa entrevista à ABC.  

O surfista que mostra um ar descontraído ao prepara-se para competir entre a elite mundial de surf já caiu nas boas graças da World Surf League (WSL), entidade que rege o surf profissional a nível mundial, e mostra-se confiante de que este será um ano sólido na sua carreira competitiva.

Soli Bailey a soltar o tail de forma progressiva. Imagens Morant

A qualificação de Bailey para o Championship Tour, completada no Havaí no final de 2018 foi, segundo o surfista australiano, o culminar de uma nova abordagem ao surf ao longo do ano, que viu nesse momento um novo conjunto de objetivos surgir instantaneamente, incluindo o título de campeão mundial.

Bailey acredita que derrubar os seus ídolos vai requerer que melhore a sua performance, mas  está confiante de que a sua experiência será recompensada e que vitórias como a que conseguiu em 21 de Fevereiro de 2017 quando venceu Kelly Slater no Pipe Pro no Havaí, se repitam.

Bailey está a actualmente a competir no QS6000 em Manly Beach antes de voltar a sua atenção para a abertura da temporada, dia 3 de Abril no Quiksilver Pro Gold Coast.